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Após prorrogação, empresa assume gestão da Rodoviária do Plano Piloto neste domingo

Consórcio Catedral será responsável pela administração do local pelos próximos 20 anos

Brasília|Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

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Gestão da rodoviária passa para a iniciativa privada no domingo Acácio Pinheiro/Agência Brasília - Arquivo

Depois de oito dias de prorrogação do prazo de transferência, a gestão da Rodoviária do Plano Piloto passa neste domingo (1º) para o consórcio Catedral — formado pelas empresas RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda. Pela primeira vez, a administração do local será feita pela iniciativa privada.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, afirmou que as melhorias trazidas pela concessão vão deixar o local mais moderno e confortável.


“As primeiras melhorias que a população deverá notar é a recuperação de equipamentos como as escadas rolantes e elevadores, além do aspecto de segurança e organização do terminal”, detalhou.

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O consórcio Catedral vai ficar responsável pela rodoviária pelos próximos 20 anos, e o contrato prevê investimentos de R$ 120 milhões para execução das obrigações contratuais.


Desde que a concessionária venceu a licitação, em 22 de fevereiro, a gestão da rodoviária foi compartilhada entre a empresa e o GDF (Governo do Distrito Federal). O controle do local para a iniciativa privada deveria ocorrer depois de 90 dias — 22 de maio —, mas o prazo foi adiado.

Segundo Zeno, o adiamento foi um pedido do próprio consórcio Catedral. Um dos motivos seria para dar mais tempo para a realocação de ambulantes que ficam no estacionamento da parte superior da rodoviária.


“Aquela é uma área de estacionamento que está na concessão e precisa ser desocupada. Então, nós ganhamos aí mais uma semana para que os ambulantes sejam realocados”, disse o secretário.

Em março, o GDF concedeu licenças provisórias para ambulantes continuarem com as atividades enquanto se regularizavam.


O outro motivo foi para a empresa mudar contratos de equipes de limpeza, segurança, vigilância, fiscais de pista e as demais equipes que atuam na Rodoviária.

“Fica muito mais fácil para o contrato de trabalho que seja o mês fechado, ou seja, começando a partir do dia 1º. Foi um pedido que nós achamos razoável, e isso não traz nenhum prejuízo para a concessão”, completa o secretário.

Entenda a concessão

A concessão da Rodoviária do Plano Piloto foi aprovada pela Lei Distrital nº 7.358/2023, sancionada pelo governador Ibaneis Rocha em 19 de janeiro deste ano. O valor previsto do contrato — de R$ 120 milhões — corresponde aos investimentos estimados para execução das obrigações contratuais.

A área a ser concedida abrange todo o complexo rodoviário. Também estão inclusos os estacionamentos superiores e inferiores próximos aos setores de diversões Sul (Conjunto Nacional) e Norte (Conic), que passarão a ser cobrados.

Com a gestão do setor privado, a rodoviária passará por obras, com reforma estrutural da edificação e modernização do espaço. Além disso, será feita a implantação de um centro de controle operacional.

A concessionária terá o prazo de seis anos para executar os investimentos. O cronograma do projeto prevê que a reforma da estrutura seja concluída em até quatro anos, com investimentos de R$ 54,9 milhões. Nos primeiros três anos, deverão ser investidos mais R$ 57,7 milhões para outras finalidades.

A implantação de infraestrutura dos estacionamentos e do sistema operacional tem custo estimado em R$ 7 milhões, com prazo de dois anos para execução.

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