Após quebra do sigilo, defesa de Torres pode pedir acareação com comandantes militares
Ex-ministro da Justiça teria apresentado opções jurídicas a Bolsonaro para validar ideia de golpe após eleições 2022
Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
A defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça durante o governo de Jair Bolsonaro, afirmou nesta sexta-feira (15) que vai solicitar um novo depoimento e não descarta pedir uma acareação entre o cliente e os ex-comandantes das Forças Armadas.
O posicionamento acontece depois da queda do sigilo de depoimentos dos ex-chefes da Aeronáutica, Carlos Baptista Júnior, e da Exército, Marco Antônio Freire Gomes.
Na oitiva, Baptista Júnior afirmou que Torres "procurava pontuar aspectos jurídicos que dariam suporte às medidas de exceção (GLO e Estado de Defesa)" que poderiam ser implementadas pelo então poder Executivo.
O ex-ministro teria participado de uma reunião no dia 14 de novembro de 2022, que supostamente teria sido convocada por Bolsonaro.