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Após reunião com brasileiros, Alckmin recebe empresários dos EUA para discutir taxa de Trump

Vice-presidente reuniu-se com setor produtivo e agronegócio nessa terça; governo tenta reverter taxação do republicano

Brasília|Ana Isabel Mansur, do R7, em Brasília

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Alckmin comanda comitê que discute com empresários taxa imposta por Trump Júlio César Silva/MDIC - 15.07.2025

O vice-presidente Geraldo Alckmin reúne-se nesta quarta-feira (16) com empresários norte-americanos para discutir a taxa de 50% anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na semana passada.

O encontro ocorre por meio do comitê do governo que discute a questão com empresários brasileiros e é comandado por Alckmin. A Amcham (Câmara Americana de Comércio para o Brasil) também deve participar.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Geraldo Alckmin se reúne com empresários dos EUA para discutir a taxa de 50% imposta por Trump.
  • Comitê do governo reúne setores produtivos e agronegócio para buscar soluções.
  • Objetivo é reverter a decisão de Trump que afeta as exportações brasileiras.
  • Alckmin não descarta pedido de adiamento da taxa, mas foca em resolver o problema rapidamente.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

“Amanhã continua, com empresários americanos e brasileiros, organizações do cooperativismo e outros setores que pediram para participar”, destacou Alckmin nessa terça-feira (15) a jornalistas, após a segunda reunião do comitê.

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A criação do grupo de trabalho foi determinação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, depois de Trump anunciar a tarifa extra a todos os produtos do Brasil comprados pelos EUA.


Segundo o republicano, a taxa começa a valer em 1º de agosto.

Grupo de trabalho

O primeiro encontro ocorreu na manhã dessa terça, com os setores produtivos com maior fluxo comercial com os EUA, como calçados, máquinas e peças, indústria têxtil e aviação.


De tarde, foi a vez do agronegócio, com representantes de carnes, couro, frutas e sucos. O comitê é comandado por Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O grupo também reúne as pastas da Fazenda, das Relações Exteriores e a Casa Civil.

“Acho que temos próximos dias muito importantes, para a gente reverter um quadro que não tem a menor lógica do ponto de vista econômico nem comercial. É prejudicial ao Brasil e aos EUA”, acrescentou Alckmin, após a reunião da tarde.


Possibilidade de adiamento

O vice-presidente não descarta a possibilidade de o Brasil pedir aos Estados Unidos adiamento do início da taxa. No entanto, segundo Alckmin, o objetivo da gestão de Lula é reverter a decisão de Trump.

“Houve uma colocação da questão de que o prazo é exíguo, pedindo um prazo maior, mas a ideia do governo não é pedir que o prazo seja estendido, é procurar resolver até o dia 31 [de julho]. O governo vai trabalhar para tentar resolver e avançar nesse trabalho nos próximos dias”, destacou.

Na reunião da manhã, Alckmin não descartou a possibilidade de pedir mais tempo ao governo norte-americano. “Nós queremos resolver o problema, e o mais rápido possível. Se houver necessidade de mais prazo, vamos trabalhar nesse sentido”, afirmou.

Nessa segunda (14), porém, Alckmin negou a jornalistas que o governo federal tenha pedido aos EUA prorrogação do início da vigência da taxa. “O governo não pediu nenhuma prorrogação de prazo nem fez nenhuma proposta sobre alíquota, sobre percentagem. O que estamos fazendo é ouvindo os setores mais envolvidos, para o setor privado também participar e se mobilizar também com seus congêneres e parceiros nos Estados Unidos”, declarou o vice-presidente.

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