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Às vésperas do prazo final para deixar governo, Fufuca entrega obras ao lado de Lula

Ministro do Esporte recebeu prazo até amanhã para desembarcar do governo federal; medida já foi anunciada pelo PP há um mês

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em BrasíliaOpens in new window

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • O ministro dos Esportes, André Fufuca, entrega obras ao lado do presidente Lula, antes de deixar o governo.
  • Partidos Progressistas e União Brasil decidiram desembarcar do governo, exigindo a saída de ministros como Fufuca e Celso Sabino (Turismo).
  • A medida foi anunciada em setembro e Fufuca tem prazo até terça-feira para deixar o ministério.
  • União Brasil iniciou processo de expulsão de Celso Sabino por não ter deixado o cargo dentro do prazo estipulado.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ministro participa de agenda oficial de Lula nesta segunda Ricardo Stuckert/PR - arquivo

Às vésperas do prazo final para deixar o governo, o ministro do Esporte, André Fufuca, entrega obras na tarde desta segunda-feira (6) no Maranhão ao lado do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

A decisão de desembarque do PP (Progressistas) e do União Brasil do governo federal foi tomada no começo de setembro pelas cúpulas das siglas, e obrigava ministros como Fufuca e Celso Sabino (Turismo) a deixarem seus cargos.


Inicialmente, os partidos deram o prazo de um mês para os ministros filiados deixarem o primeiro escalão do Executivo. Na última semana, com o fim do prazo inicial, Ciro Nogueira, presidente do PP, deu um novo ultimato e disse que Fufuca tinha até esta terça-feira (7) para deixar o ministério.

Oficialmente, a assessoria de imprensa do ministro Fufuca confirmou que ele estará ao lado de Lula em Imperatriz (MA) para entrega de casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, e também a assinatura de uma ordem de serviço para a construção de uma Arena Brasil na região. A assessoria nega, contudo, que o futuro do ministro seja um tema para ser debatido entre Lula e Fufuca na agenda oficial.


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Também na berlinda

Outro ministro com futuro incerto na Esplanada dos Ministérios é o do Turismo, Celso Sabino, filiado ao União Brasil. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), afirmou, no domingo (5), que a Executiva nacional do partido vai se reunir na quarta-feira (8) para decidir sobre a expulsão dele do partido.

Na sexta-feira (3), o União Brasil iniciou o processo de expulsão do ministro. A medida foi tomada após ele não deixar o cargo no governo federal.


Na postagem de Caiado, o governador também disse que no encontro ainda será tratado sobre a dissolução do Diretório do Pará, presidido por Sabino, para que “o União Brasil seja comandando por quem realmente se posiciona contra o Governo do PT e luta contra a venezuelização do nosso País”.

Entenda

O União Brasil e o PP (Progressistas) decidiram em 2 de setembro a deixar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e mandaram dois ministros filiados aos partidos saírem dos cargos. A decisão prevê penalidades para quem não cumprir as regras.


A decisão das legendas vale para os ministros que foram eleitos para o Congresso nas eleições de 2022 e se licenciaram das funções parlamentares para integrar a Esplanada dos Ministérios: os ministros do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), e do Esporte, André Fufuca (PP).

Os partidos estão à frente de outros dois ministérios — Ministério das Comunicações, com Frederico de Siqueira Filho, e Ministério do Desenvolvimento Regional, com Waldez Góes. No entanto, como ambos foram indicados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), não devem ser obrigados a renunciar.

Contudo, a determinação dos partidos também será aplicada a outros cargos na administração federal. “Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal”, anunciou o presidente do União, Antonio Rueda, na ocasião.

“Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no estatuto”, acrescentou.

“Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”, concluiu Rueda à época do anúncio.

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