Autoridades brasileiras repudiam bombardeios em Israel; veja falas
Geraldo Alckmin, Rodrigo Pacheco, Arthur Lira e outras figuras se manifestaram e prestaram condolências
Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
Autoridades brasileiras repudiaram os ataques do grupo Hamas contra Israel neste sábado (7). O vice-presidente Geraldo Alckmin pede que os ataques sejam paralisados imediatamente. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que não se pode tirar os olhos para "a violação de princípios fundamentais". Já o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) ressaltou que todos devem buscar "o fim das hostilidades e entendimento político". O Exército israelense confirmou que o país já registrou cem mortes e mais de mil feridos até o momento.
Alckmin disse que a retomada de conversas "pela paz na região é fundamental. "Os ataques devem cessar imediatamente, como pede o posicionamento do Itamaraty. Meus sentimentos aos familiares das vítimas", completou.
Pacheco ressaltou que a comunidade internacional deve se esforçar para buscar uma paz entre israelenses e palestinos. "Em nome do Congresso Nacional, expresso condolências aos familiares das vítimas, e reafirmo o meu desejo pelo fim do conflito e a busca por uma solução justa, pacífica e duradoura para a região", completou.
Lira também se solidarizou com as famílias atingidas e classificou o ataque como "inaceitável". "Devemos todos, inclusive o estado brasileiro, buscar o fim das hostilidades e o entendimento político."
O vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP) diz confiar no "restabelecimento da paz".
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O ex-presidente Jair Bolsonaro também repudiu os ataques e lamentamos as mortes de civis e militares israelenses.
O conflito
Os ataques foram iniciados na manhã deste sábado e, até a última atualização, continuam acontecendo em 22 locais. Às 12h (horário de Brasília), ainda havia situações em que os invasores faziam reféns, segundo a imprensa local.
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é classificado como organização terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes hoje cedo.
O Hamas, que governa a Faixa de Gaza e é classificado como organização terrorista pelos EUA, União Europeia e Israel, lançou uma ofensiva sem precedentes hoje cedo.
Foram disparados, segundo o próprio grupo, mais de 7.000 mísseis em direção ao território israelense, numa operação que o Hamas chamou de Dilúvio de Al-Aqsa.
Paralelamente, milicianos do Hamas invadiram o país por terra, ar e mar. Foram vistos parapentes cruzando a fronteira de Gaza com Israel. Uma incursão desse tipo nunca havia acontecido.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, em uma reunião do Gabinete de Segurança. "O inimigo pagará um preço sem precedentes", disse.
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"Estamos em guerra e vamos vencer", afirmou, ao ressaltar que havia ordenado uma extensa mobilização de reservistas e que devolveria o fogo "com uma magnitude que o inimigo não conheceu".