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R7 Brasília

Bancada do DF vai acionar ministro da Justiça contra criação da Guarda Nacional

Parlamentares se reuniram na manhã desta quinta-feira (2) no gabinete do senador Izalci Lucas (PSDB)

Brasília|Sarah Paes, do R7, em Brasília

Autoridades do DF durante reunião no gabinete do senador Izalci Lucas (PSDB)
Autoridades do DF durante reunião no gabinete do senador Izalci Lucas (PSDB)

As autoridades do Distrito Federal decidiram acionar o ministro da Justiça, Flávio Dino, para manifestar insatisfação com a criação da Guarda Nacional. Na manhã desta quinta-feira (2), parte da banca de parlamentares se reuniu para tratar sobre segurança pública da capital.

"Reunimos a bancada com o objetivo de levar para o ministro as nossas preocupações em relação à segurança do DF. A bancada, a princípio, é contra a questão da Guarda Nacional”, afirmou o senador Izalci Lucas (PSDB).

Além de Izalci, participaram da reunião os deputados federais Alberto Fraga (PL), Bia Kicis (PL), Paulo Fernando (Republicanos), Erika Kokay (PT), Reginaldo Veras (PV), o secretário de segurança pública do DF, Sandro Avelar, a senadora Leila Barros (PDT), o delegado-geral da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), Robson Cândido, e o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Wellington Luiz (MDB).

Também foram discutidos os temas como o fundo constitucional, a federalização da segurança pública do DF, a comissão mista de orçamento e a transferência do líder do PCC, Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, para Brasília.


"Há uma preocupação grande com a questão do Marcola, que está aqui pela segunda vez. Na primeira vez que ele esteve aqui, tivemos uma reunião com Sérgio Moro alertando a nossa preocupação com a vinda dele para cá, que foi um estrago já naquela época, e agora temos essa preocupação de novo”, explicou o senador Izalci, que convocou a reunião.

Na última semana, Flávio Dino afirmou que pretende entregar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um pacote de sugestões com o objetivo de aumentar a segurança dos prédios públicos em Brasília e evitar novos ataques, como o registrado em 8 de janeiro. O pacote deve contar com ao menos quatro propostas. São elas: criação de uma guarda nacional, normas para as redes sociais, aumento de pena contra extremistas e regulamentação da segurança pública.

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