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Banco pagou jantar de luxo a ministros do STF em NY

Banco Master, antigo Banco Máxima, bancou custos de ministros no restaurante Fasano New York

Brasília|Do R7

Ministros do STF participam de evento sobre liberdade de expressão e democracia, nos Estados Unidos
Ministros do STF participam de evento sobre liberdade de expressão e democracia, nos Estados Unidos Ministros do STF participam de evento sobre liberdade de expressão e democracia, nos Estados Unidos (NIYI FOTE/ESTADÃO CONTEÚDO)

O Banco Master pagou um jantar para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em um restaurante de luxo de Nova York. A instituição foi investigada pela Operação Lava Jato na época em que se chamava Banco Máxima. Hoje, além da mudança de nome, outros gestores comandam a empresa.

Nesta semana, Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Dias Toffoli e Luís Roberto Barroso viajaram aos Estados Unidos para participar da Lide Brazil Conference, evento que realizou debates sobre liberdade de expressão e democracia.

Eles chegaram a Nova York no domingo (13) e foram convidados pelo banco para jantar no restaurante Fasano New York. O estabelecimento funciona apenas de segunda-feira a sábado, mas abriu uma exceção para receber os ministros.

O R7 entrou em contato com a assessoria de imprensa do STF, que disse que não vai comentar o caso. Já o Banco Master respondeu que "como faz em diversos seminários e foruns de discussão empresarial, foi um dos vários patrocinadores da conferência organizada pelo LIDE em Nova York, que também cuidou da organização do jantar".

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Denúncias

No ano passado, após denúncia do Ministério Público Federal (MPF), dois ex-gestores do então Banco Máxima e outras três pessoas tornaram-se réus por crimes financeiros relacionados à instituição entre 2014 e 2016.

Ao R7, o Banco Master informou que a investigação mencionada foi julgada ilegal pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A instituição disse também que não houve sequer denúncia por parte do Ministério Público Federal.

"O Banco Máxima, atual banco Master, mudou de controladores em 2019. Nunca os atuais controladores foram denunciados e processados pelo Ministério Público Federal. A investigação foi considerada ilegal pois trata de episódios anteriores à aquisição do banco pelos atuais controladores", completou o Banco Master.

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