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R7 Brasília

Bolsonaro diz que vai evitar realização de concursos públicos

Candidato à reeleição também defendeu medidas econômicas, como redução de Imposto sobre Produtos Industrializados

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O candidato Jair Bolsonaro em evento organizado pela Unecs
O candidato Jair Bolsonaro em evento organizado pela Unecs

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta terça-feira (30), que vai evitar a realização de concursos públicos a fim de proteger os atuais servidores e barrar o aumento de gastos públicos. A declaração ocorreu no evento com presidenciáveis, organizado pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (Unecs).

Bolsonaro contou que sua gestão foi a primeira sob a regra do teto de gastos, criada na gestão de Michel Temer (MDB). "Quando nós assumimos, cortamos mais de 20 mil cargos em comissão. Foi um grande sinalizador. Vamos evitar concursos públicos, até para proteger os atuais servidores. Muitos jovens ficam chateados, mas a máquina está no seu limite", disse.

Apesar da intenção de não realizar concurso público, o presidente voltou a defender reajuste salarial e reestruturação de carreira para determinadas categorias, como a Polícia Rodoviária Federal (PRF), para o próximo ano. "Vamos atender as categorias, que passaram momentos difíceis, mas acredito que não concurso público, [e sim] aposentadoria e outras cosias, a gente encaixa dentro da responsabilidade."

No evento, Bolsonaro voltou a ironizar as urnas eletrônicas. "Vamos reformular, modernizar quatro milhões de tacógrafos e, na mesma proposta, colocar a aferição de dois em dois anos para anualmente. Trocar os taxímetros do país, botando chip, que levantamos que era fraudável. Só tem uma coisa que não é fraudável no Brasil, o resto tudo pode ser fraudado", disse o presidente, seguido de risadas da plateia formada por empresários.


Bolsonaro defendeu ainda medidas, como a lei da liberdade econômica, redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), entre outras. O candidato à reeleição avaliou, ainda, que o país deve registrar queda na taxa de juros, atualmente em 13,7% — o maior patamar desde 2016.

"Acredito que a taxa de juros começa a cair. Está em 13% e o melhor sinal é isso. Com deflação, acredito que a taxa de juros começa a cair e ajudar a todos vocês. Não tenho resposta para tudo", alegou Bolsonaro.

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