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Bolsonaro lamenta morte de PM durante operação no Complexo do Alemão

Policial militar Bruno de Paula foi ferido quando a base da Unidade de Polícia Pacificadora Nova Brasília foi atacada por criminosos

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Bolsonaro durante live transmitida nesta quinta-feira (21)
Bolsonaro durante live transmitida nesta quinta-feira (21)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) lamentou a morte do policial militar Bruno de Paula Costa durante a transmissão da live desta quinta-feira (21). O PM foi atingido durante um confronto com criminosos no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, durante uma operação nesta quinta.

"O cabo Bruno de Paula Costa faleceu vitimado por confronto com bandidos. Ele, que estava na UPP Nova Brasília, foi socorrido, mas não resistiu. Tinha 38 anos, deixa viúva e dois filhos portadores do espectro autista", disse Bolsonaro.

"Nossos sentimentos para a família, lamentamos o ocorrido. Obviamente, até hoje o Rio de Janeiro tem área de exclusão, onde a polícia não pode agir por decisão do Supremo Tribunal Federal", completou.

A corporação afirmou que o cabo foi ferido quando a base da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Nova Brasília foi atacada por criminosos em retaliação à ação policial. O policial militar foi socorrido, levado ao hospital estadual Getúlio Vargas, mas não resistiu.


Metralhadora .50

Subiu para 18 o número de mortes na operação policial realizada no Complexo do Alemão, até a publicação desta reportagem. Segundo a Polícia Militar, são 16 suspeitos, uma mulher e o policial. Houve também a apreensão de uma metralhadora .50, armamento capaz de derrubar um helicóptero.

A ação contou com a participação do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e mobilizou 400 policiais, dez veículos blindados e quatro aeronaves.


Etanol

Durante a live, Bolsonaro anunciou que está em negociação com o Ministério de Minas e Energia, comandado pelo ministro Adolfo Sachsida, a fim de construir uma base de dados com cadastros para localizar as usinas e os postos de gasolina mais próximos.

"A ideia é fazer um super cadastro, onde vai poder entrar na internet, colocar o endereço, e aparecerá a usina mais próxima de seu endereço, que por consequência vai encontrar o posto mais próximo possível, e ali deve ter o etanol mais barato. Nós não interferimos no preço do etanol. Quem faz é o mercado", disse.


"Então, o posto de combustível que está próximo de uma usina, aquele álcool sai dali, anda uns quatro, cinco quilômetros e cai no reservatório do posto. Como praticamente o custo do frete foi baixíssimo, o preço da usina chega próximo ao preço da bomba", completou.

O chefe do Executivo nacional citou que São Paulo, Goiás e Mato Grosso, por exemplo, registram os preços de etanol mais baixos por possuírem usinas em seus estados. "Por isso, os estados produtores, cuja usinas têm proximidade com posto de gasolina, nesses postos, os preços estão lá embaixo", finalizou.

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