Bolsonaro recebe presidente da Hungria nesta segunda-feira
Chefe do Executivo húngaro, Katalin Novák já está no Brasil; encontro será no Palácio do Planalto
Brasília|Carlos Eduardo Bafutto*, do R7, em Brasília
Está agendado para esta segunda-feira (11) um encontro do presidente Jair Bolsonaro com a chefe do Executivo húngaro Katalin Novák. A recepção será às 10h45 no Palácio do Planalto, a portas fechadas. Eles ainda devem almoçar juntos.
Katalin publicou neste sábado, em uma rede social, que já estava no Rio de Janeiro, onde visitou o Instituto de Estudos do Mar Paulo Moreira, da Marinha, e se reuniu com jovens húngaros que moram na cidade.
A presidente húngara disse que foi convidada para vir ao Brasil por causa das relações próximas no que diz respeito às políticas para a família. Ela acrescentou que está ansiosa para conhecer Bolsonaro. Na publicação, Katalin frisou que "o Brasil é uma importante potência econômica, membro do G20 e Brics.
Antes de ser presidente, Katalin Novák foi parlamentar do partido Fidesz e aliada do primeiro-ministro Viktor Orbán. Ela foi eleita ao cargo de presidente em março, pouco antes de Orbán vencer as eleições de 3 de abril no país.
Encontro cancelado com o presidente de Portugal
O encontro com Katalin Novák acontecerá uma semana depois da data do almoço cancelado de Bolsonaro com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa. Bolsonaro cancelou a reunião quando soube que o líder português também se encontraria com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Após o cancelamento, Marcelo Rebelo afirmou em uma coletiva de imprensa que as relações entre Brasil e Portugal se concentram nos povos e que as "instituições mudam". "Todo o resto muda, quer dizer, as instituições vão mudando, mudaram tanto em 200 anos", disse ele.
O político afirmou que o almoço pode ocorrer após as eleições deste ano. "Um almoço pode acontecer agora, pode acontecer em setembro, pode acontecer em outubro, pode acontecer em novembro", declarou.
"A minha experiência de muitos anos de vida e muitos anos de vida política é que o fundamental é olhar para os povos. Depois, as questões conjunturais, almoçar hoje, almoçar amanhã, almoçar depois de amanhã, há de haver um momento em que há um almoço por força das situações, por força das circunstâncias", completou.
*Com informações da Agência Estado