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Bolsonaro vai se reunir com cúpula do PL para acalmar clima tenso que causou discussão no WhatsApp

Na Câmara, 20 deputados do partido votaram a favor da reforma tributária, mesmo após a orientação contrária do ex-presidente

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto e Altineu Côrtes
Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto e Altineu Côrtes Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto e Altineu Côrtes

O ex-presidente Jair Bolsonaro deve se reunir nos próximos dias com o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e com o líder do partido na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (RJ), para apaziguar os ânimos dos integrantes da legenda, que discutiram no grupo de WhatsApp após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados. A data exata do encontro ainda será definida.

Maior partido na Câmara dos Deputados, com 99 integrantes, o PL votou majoritariamente contra a reforma tributária, mas 20 deputados votaram "sim" pela proposta, que será analisada pelo Senado a partir do segundo semestre deste ano. Passada a votação do tema, os deputados discutiram por mensagens.

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O desentendimento começou depois que o deputado federal Vinicius Gurgel (AP) explicou os motivos que o levaram a votar a favor do texto. Na sequência, o bate-boca começou, e os parlamentares filiados ao PL discutiram duramente.

Não defendo punições%2C mas também quero que cada um sustente o seu voto. Não adianta agora reclamar que está apanhando da população porque votou da maneira que acredita. Cada um tem que ter convicção e a defesa do seu voto.

(deputada federal Julia Zanatta (SC), em afirmação ao R7)

Bolsonaro x Tarcísio

O racha no PL começou também após o desentendimento entre Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Os dois tiveram uma desavença em razão da reforma tributária, já que o gestor paulista apoiou a aprovação do projeto, mesmo com o posicionamento contrário dado por Bolsonaro.

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Tarcísio, no entanto, disse que o atrito "passou" e que ele "sempre será leal e grato" ao ex-presidente. "Se estou aqui, eu devo a ele", afirmou.

"O [ex-]presidente [Bolsonaro] é um grande amigo. A gente pode divergir em algum ponto sobre a reforma, é normal. Não é possível que a gente vá concordar sempre em tudo. Já era assim quando eu era ministro. Sempre tive uma lealdade muito grande", declarou.

Vídeo: Bolsonaro diverge de Tarcísio e interrompe fala do governador de SP a favor da reforma tributária

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