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Bolsonaro volta a minimizar mortes de crianças na pandemia

Presidente lamentou vítimas, mas afirmou que o número é "insignificante" e atribuiu casos a possíveis comorbidades

Brasília|Do R7

Pelo menos 324 crianças de 5 a 11 anos morreram de Covid-19 no Brasil
Pelo menos 324 crianças de 5 a 11 anos morreram de Covid-19 no Brasil Pelo menos 324 crianças de 5 a 11 anos morreram de Covid-19 no Brasil

O presidente Jair Bolsonaro voltou a questionar a segurança da vacina contra a Covid-19 em crianças. O presidente disse ter conversado com o pai da criança de Lençóis Paulista que teve uma parada cardíaca cerca de 12 horas após receber a vacina da Pfizer, na terça-feira (18).

"O que ele falou pra gente é preocupante", afirmou em conversa com apoiadores e imprensa em Eldorado, município do interior paulista onde acompanhou o sepultamento de sua mãe, Olinda Bolsonaro, nesta sexta-feira. "Foi a vacina ou não foi?", perguntou. Segundo o governo de São Paulo, a parada cardiorrespiratória foi causada por uma doença cardíaca rara que a família desconhecia e não teve relação com o imunizante.

Ainda sobre a vacinação infantil, o presidente afirmou que nos últimos dois anos "ninguém ouviu dizer que estava precisando de UTI infantil". "Algumas morreram? Sim, morreram, lamento profundamente. Mas é um número insignificante e tinha que ser levado em conta se ela tinha outras comorbidades também", disse. Reportagem do Estadão mostrou que o Brasil chegou a ser o segundo país com o maior número de mortes de crianças por Covid.

A regulação das redes sociais sobre desinformação na pandemia também foi criticada por Bolsonaro. "Falar qualquer coisa sobre vacina passou a ser crime, derrubam a sua página. Cadê nossa liberdade de expressão? Sobrou a rede de 'zap' para discutir", concluiu.

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