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Brasil é o 1° país do mundo a aderir ao federalismo climático, diz Padilha no G20 Social

Segundo o ministro, o G20 é uma oportunidade de mostrar o exemplo do pacto entre governos federal e locais na esfera ambiental

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Brasil é o 1° país do mundo a aderir ao federalismo climático, diz Padilha no G20 Social Reprodução/RECORD - 16/11/2024

Durante o encerramento do G20 Social, o U20, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse à RECORD que o Brasil é o primeiro país do mundo a colocar em prática o federalismo climático. Isso quer dizer que o país ajuda as cidades e os estados a se planejarem a fim de enfrentar enchentes, secas, entre outros desequilíbrios climáticos.

“O Brasil pôde apresentar no U20 (que é) o primeiro país no mundo que assume o compromisso de envolvimento dos governos locais, das prefeituras e dos governos estaduais, no enfrentamento das mudanças climáticas. (Isso) é o governo federal ajudar uma cidade a se planejar para evitar uma enchente, para que a construção das moradias e a construção da cidade seja mais sustentável, levando menos risco de enchentes e de impactos sobre a vida das pessoas”, ressaltou Padilha.

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O Brasil é signatário do Pacto pelo Federalismo Climático, fundamental para que os governos locais integrem suas ações climáticas às políticas do governo federal. Isso quer dizer que ambas gestões trabalhariam em sintonia, prevenindo e combatendo as mudanças climáticas.

Em julho deste ano, o governo Lula aprovou uma resolução que enfatiza a priorização da política climática nas agendas governamentais de municípios, estados e União. Uma das linhas principais do pacto é fortalecer as capacidades institucionais, técnicas e informacionais dos estados, do Distrito Federal e dos municípios para a gestão eficaz das políticas climáticas. Nesse sentido, o governo federal se compromete a fornecer apoio técnico e financeiro aos demais entes federativos.


Uma das ações mencionadas por Padilha é que o governo está financiando a renovação de frotas de ônibus elétricos nas grandes capitais brasileiras. “Isso significa que os ônibus elétricos estão usando uma matriz mais sustentável, poluindo menos a atmosfera e contribuindo menos para os impactos negativos das mudanças climáticas”, explicou.

É a primeira vez que acontece o G20 Social. O evento antecede a reunião da cúpula do G20, que começa na segunda-feira (28), na cidade do Rio de Janeiro, sob a gestão do Brasil. A ideia do G20 Social é que os chefes de Estados das principais nações escutem a sociedade antes de tomar decisões.

“Tenho certeza absoluta de que os próximos G20 vão ter que repetir essa fórmula brasileira. Segundo a nossa expectativa, é um compromisso maior das 20 nações mais ricas do mundo em combater a pobreza, contribuir para a redução da fome no mundo, contribuir para a geração de empregos, investimentos no nosso país e para as chamadas mudanças climáticas”, enfatizou Padilha.

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