Brasília Brasileiros suspeitos de hostilizar Moraes em Roma pedem devolução de celulares, notebooks e pendrive

Brasileiros suspeitos de hostilizar Moraes em Roma pedem devolução de celulares, notebooks e pendrive

Eletrônicos foram apreendidos pela PF para perícia; confusão com ministro do STF e presidente do TSE aconteceu em Roma, em julho

  • Brasília | Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Suspeitos de agredir Alexandre de Moraes em Roma

Suspeitos de agredir Alexandre de Moraes em Roma

Imagem cedida ao R7

Os brasileiros que supostamente hostilizaram o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, num aeroporto, em Roma, pediram ao Supremo para que a Polícia Federal (PF) devolva dois celulares, dois notebooks e um pendrive apreendidos para perícia. O R7 aguarda retorno da PF.

Alexandre de Moraes estava com a família na Itália. Os brasileiros o encontraram no aeroporto e teriam hostilizado o ministro e sua família com xingamentos e ofensas. Moraes conduziu o TSE durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre os ataques de 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes.

Clique aqui e receba as notícias do R7 no seu Whatsapp
Compartilhe esta notícia pelo WhatsApp
Compartilhe esta notícia pelo Telegram
Assine a newsletter R7 em Ponto

Os três brasileiros foram abordados pela PF no desembarque no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Os suspeitos estão sendo processados pelo ministro. Segundo o Código Penal, os crimes praticados por brasileiros no exterior ficam sujeitos à lei brasileira.

Moraes, a mulher dele e os três filhos do casal depuseram à PF no dia 24 de julho. No depoimento, o ministro reafirmou as ofensas que ele e a família supostamente receberam dos suspeitos e teria relatado uma agressão a um dos filhos.

Leia também: Moraes nega volta de Mauro Cid ao Exército e pedido para tirar tornozeleira

Em depoimento, Moraes, a esposa e os filhos afirmaram que as ofensas e as agressões sofridas pela família tiveram motivação política e ocorreram com o intuito de causar constrangimento ao magistrado. A defesa dos agressores nega ter havido um empurrão e cita desentendimento.

O inquérito da PF sobre o tumulto no aeroporto revela que um dos empresários "parece bater as costas de sua mão direita no rosto de Alexandre Barci", filho de Moraes. 

Em outubro, o ministro do STF Dias Toffoli prorrogou o inquérito sobre as supostas ofensas e retirou o sigilo da ação. A defesa dos investigados afirmou que se trata de uma investigação "nitidamente direcionada" e "que o sigilo serve aos interesses de apenas uma das partes".

Últimas