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R7 Brasília

Moraes nega volta de Mauro Cid ao Exército e pedido para tirar tornozeleira

Em setembro, o ministro do STF homologou a delação premiada do militar e concedeu liberdade provisória a ele

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Cid teve pedido de volta ao Exército recusado
Cid teve pedido de volta ao Exército recusado Geraldo Magela/Geraldo Magela/Ag�ncia Senado

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou um pedido da defesa do tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), para voltar ao Exército e tirar a tornozeleira eletrônica. Na decisão, o ministro afirmou que as medidas cautelares ainda são necessárias, uma vez que as investigações estão em andamento e não há ainda um relatório conclusivo da Polícia Federal.

"As diligências estão em curso, razão pela qual seria absolutamente prematuro remover as restrições impostas ao investigado, sem qualquer alteração fática da investigação neste momento", disse. Em setembro, Moraes homologou a delação premiada de Mauro Cid e concedeu liberdade provisória a ele. 

O militar é investigado por participação em um esquema de fraude em cartões de vacinação e em tentativa de golpe de Estado. Cid também é suspeito de participação no caso das joias estrangeiras dadas a Jair e Michelle Bolsonaro e nos atos extremistas de 8 de janeiro. Ele já prestou pelo menos seis depoimentos à Polícia Federal.

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