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Câmara aprova projeto que resgata medidas fiscais do governo após derrota do IOF

Com MP que perdeu validade, governo esperava arrecadação de R$ 35 bilhões para o Orçamento de 2026

Brasília|Lis Cappi, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • A Câmara dos Deputados aprovou um projeto para retomar medidas fiscais após a caducidade da medida provisória do IOF.
  • O governo buscava arrecadar R$ 35 bilhões para o Orçamento de 2026 com a MP que perdeu a validade.
  • O projeto inclui ajustes para o programa Pê-de-Meia e sugere aumento da alíquota do Imposto de Renda sobre juros de capital próprio.
  • Outras propostas contemplam reajuste no Orçamento para pescadores artesanais dentro do seguro-defeso.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Juscelino Filho
Deputado Juscelino Filho foi o relator da proposta Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - 29.10.2025

Atendendo estratégia do governo para tentar fechar as contas de 2026, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (29) um projeto de lei que retoma propostas fiscais que estavam previstas na medida provisória alternativa ao IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que perdeu a validade ao não ser votada no Congresso Nacional. O texto segue para análise do Senado.

Essas propostas foram incluídas no projeto voltado à atualização de bens, móveis e imóveis adquiridos, o chamado Rearp (Regime Especial de Atualização e Regularização Patrimonial), relatado pelo deputado Juscelino Filho (União-MA), e vieram no formato de “jabuti” — quando um tema que não tem relação direta com a proposta original é adicionado ao texto.


Com a MP que caducou, o governo esperava uma arrecadação de R$ 35 bilhões para o Orçamento de 2026, e agora busca outras formas para garantir esse valor.

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O projeto aprovado pelos deputados nesta quarta prevê uma adequação para o pagamento do programa educacional Pé-de-Meia, de forma que o auxílio para permanência no ensino médio fique seja incluído no piso constitucional da educação.


Esse piso é um percentual mínimo obrigatório da receita de impostos que a União, estados e municípios devem destinar à educação.

A proposta ainda prevê aumento da alíquota de Imposto de Renda sobre os juros sobre capital próprio, para tentar frear compensações indevidas de créditos de PIS/Cofins.


O texto também propõe o reajuste dentro do Orçamento para pagamento a pescadores artesanais, dentro do seguro-defeso.

A proposta estabelece medidas para inibir fraudes na concessão do seguro-defeso, tais como:

  • Necessidade de registro do beneficiário no CadÚnico;
  • Previsão de cruzamentos de informações de cadastros oficiais;
  • Transferência da competência para processamento de requerimentos de concessão do benefício do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) para o Ministério do Trabalho e Emprego;
  • Necessidade de comprovação do exercício da atividade pesqueira e de domicílio na área abrangida ou limítrofe àquela em que foi instituído o período de defeso.

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