Governo e oposição precisam ceder ‘para o bem das contas públicas’, diz economista sobre orçamento de 2026
Equipe econômica do governo pretende aprovar medidas que enfrentam resistência no Congresso
Brasília|Do R7
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Para retomar ajustes e aumentar a arrecadação do próximo ano, o governo aposta em um “jabuti fiscal” — nome dado à prática de utilizar uma matéria legislativa para adicionar um trecho de outro tema e, assim, pautar a aprovação.
Trechos da MP (Medida Provisória) 1303, alternativa ao IOF derrubada pela Câmara, foram adicionadas ao PL do Metanol, projeto amplia a punição para o crime de adulteração de bebidas.
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A equipe econômica mira em frentes que enfrentam resistência no Congresso, mas são importantes para viabilizar a votação do orçamento de 2026. Entre as prioridades estão o aumento da alíquota para apostas online, a tributação de fintechs e instituições financeiras e a revisão dos juros sobre capital próprio.

Em entrevista ao Conexão Record News desta segunda-feira (27), o economista Ricardo Buso lamenta a tensão política que ronda a votação do orçamento. “[O orçamento é] uma discussão essencial que não pode ser feita a toque de caixa porque houve obstrução, porque foi empurrando com a barriga”, diz.
Para Buso, os interesses políticos do ano eleitoral de 2026 dificulta o debate sobre o tema. “O governo quer fazer cada vez mais, e a oposição quer que o governo faça cada vez menos. Esse é o problema. Ambos precisam ceder para o bem das contas públicas, para o bem do país”, conclui.
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