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Na CPI do DF que apura atos no 8/1, líder indígena preso diz que não acredita nas urnas eletrônicas

Ao ser questionado pelo presidente da comissão, Serere Xavante disse acreditar na Justiça, mas não nos equipamentos

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, em Brasília

Líder indígena depõe em CPI da CLDF nesta quinta (31)
Líder indígena depõe em CPI da CLDF nesta quinta (31) Líder indígena depõe em CPI da CLDF nesta quinta (31)

O líder indígena José Acácio Serere Xavante disse não acreditar nas urnas eletrônicas em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), na manhã desta quinta-feira (31). Preso desde dezembro por suspeita de condutas ilícitas nos atos de vandalismo em Brasília, Serere afirmou que até "o Ministério das Forças Armadas publicou que uma urna eletrônica é fácil de ser hackeada".

O presidente da CPI, deputado Chico Vigilante (PT), questionou se Serere acreditava na Justiça Eleitoral e no ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. "Na Justiça eu acredito", disse o depoente, que acrescentou: "Eu tenho direito de não acreditar em qualquer pessoa e duvidar de qualquer pessoa da minha convicção e do meu conceito".

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Serere Xavante foi autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes a ficar em silêncio durante o depoimento à CLDF, se preferisse.

O líder indígena ficou conhecido após os atos de 12 de dezembro de 2022. Sua prisão foi o que motivou a tentativa de invasão da sede da Polícia Federal pelos integrantes do acampamento em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília. A investida terminou em confronto, com diversos ônibus e carros queimados, mas ninguém foi preso.

CPI

O ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro tenente-coronel Mauro Cid prestou depoimento à CPI da CLDF na última quinta (24). Ele escolheu não responder às perguntas dos deputados e afirmou que faria o "uso constitucional do silêncio". Cid apenas respondeu à pergunta sobre sua idade aos parlamentares: 44 anos.

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