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Câmara dos Deputados aprova marco legal dos jogos eletrônicos

Medida provisória que limita taxa de ocupação de terreno da União também foi aprovada e segue para votação do Senado

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Adolescente com controle de videogame na mão
Adolescente com controle de videogame na mão Adolescente com controle de videogame na mão

Conhecido como marco legal dos jogos eletrônicos, o projeto de lei 2796/2021 foi aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados. O texto, que regulamenta a fabricação, importação, comercialização e desenvolvimento de jogos eletrônicos, segue para apreciação do Senado. 

O projeto considera como jogos eletrônicos os videogames, cujos jogos podem ser executados em computadores, e todos os aparatos "em que o usuário controla a ação e interage com a interface". Ficam de fora do projeto os chamados jogos de azar e máquinas de caça-níquel. 

O autor da proposta, deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP), frisou a importância do marco, sobretudo no que se refere à tributação, igualando aos demais componentes eletrônicos. "Não estão pedindo dinheiro público, mas tratamento isonômico tributário. Para que não tenha o mesmo que um cigarro, para desincentivar o consumo", disse. 

Kataguiri defendeu que o mercado de games brasileiro é um dos maiores do mundo, sendo responsável por gerar emprego e renda. Ainda de acordo com o parlamentar, os jogos não são usados apenas como fonte de lazer, mas dentro das escolas, como metodologia de ensino. "Não estamos falando só da diversão de algumas crianças e adolescentes, mas de gerar emprego, renda, e que esse país se desenvolva em uma indústria que não é do futuro, é do presente."

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Relator do projeto, o deputado Darci de Matos (PSD-SC) explicou que, atualmente, a legislação considera os jogos eletrônicos como jogos de azar, "o que faz com que a tributação seja extremamente elevada".

O projeto, aprovado na forma de um texto substitutivo, legisla a fabricação, importação, comercialização e o desenvolvimento dos jogos eletrônicos no Brasil. Além do uso para entretenimento, o marco prevê utilização dos jogos em ambientes escolares, para fins educativos e em tratamentos terapêuticos. 

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Outras matérias

Na mesma sessão, os deputados aprovaram a medida provisória que limita reajuste das taxas de ocupação dos terrenos da União. Os valores são cobrados quando há ocupação de área pública federal por pessoas ou empresas. O reajuste máximo estabelecido é de 10,06% no exercício de 2022. O percentual corresponde à inflação de 2021. 

A partir de 2023, o percentual máximo será de duas vezes a variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano anterior ou de 10,06%, o que for menor.

As taxas incluem cobrança de foro (0,6% de pagamento anual sobre a propriedade ou domínio útil do terreno) e de ocupação (equivalente a 2% de pagamento anual sobre a mera inscrição de ocupação do terreno). A medida ainda precisa passar pelo Senado e, para que a regra aplicada desde junho continue valendo, a matéria precisa ser aprovada até 3 de novembro para não perder a validade.

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