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Câmara pode votar projeto antifacção nesta terça; líder do PT critica relatório: ‘Quer tirar força da PF’

Relatório diz que investigações da PF sobre organizações criminosas devem ter autorização do governador

Brasília|Yumi Kuwano, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Projeto de lei antifacção está na pauta da Câmara dos Deputados para votação nesta terça-feira.
  • Relatório aumenta penas para crimes relacionados a facções e limita atuação da Polícia Federal a investigações com autorização dos governadores.
  • Líder do PT, Lindbergh Farias, critica proposta, afirmando que retira força da PF e infringe atribuições constitucionais.
  • Governistas reagem contra a designação do relator e tentam adiar a votação do projeto.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Segundo Lindbergh, texto é um “ataque frontal” às atribuições da PF Marina Ramos/Câmara dos Deputados/Arquivo

O projeto de lei antifacção, que tramita em regime de urgência na Câmara dos Deputados, está na pauta do plenário desta terça-feira (11).

O projeto do governo federal, que é relatado por Guilherme Derrite (PP-SP), aumenta a pena para crimes cometidos por ordem ou em benefício de facções criminosas e para a atuação desses grupos no controle de territórios.


Derrite deixou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo para relatar o texto e modificou a proposta original.

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Além de incluir a equiparação entre facções criminosas e terroristas, o texto limita a atuação da Polícia Federal e diz que as investigações de organizações criminosas só poderiam ocorrer com autorização dos estados e em caso de operações de alcance nacional.


O texto ainda propõe a proibição do pagamento do auxílio-reclusão a dependentes de membros de organizações criminosas.

O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, destaca a autorização para a PF como o ponto central do texto e afirma que este é um “ataque frontal” às atribuições da instituição.


“A Polícia Federal pode fazer trabalho e operação contra organização criminosa e não precisa de autorização do governador. Isso já está na Constituição. O que estão fazendo aqui, na minha avaliação, é tirar força da PF”, disse a jornalistas.

De acordo com ele, haverá uma conversa com o presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre o assunto.


“Eu já expressei em vários momentos a insatisfação. Porque tirar um projeto que é de autoria do Poder Executivo para colocar o [Guilherme] Derrite, que é secretário de Segurança do Tarcísio [de Freitas], que pode ser candidato contra o presidente Lula, eu acho desrespeitoso. É quase um furto da autoria do Poder Executivo”, avaliou Lindbergh.

A designação do relator gerou reação imediata dos governistas, que querem evitar que a votação ocorra nesta semana.

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