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Cármen Lúcia participa de teste de integridade e autenticidade das urnas a um dia da eleição

No domingo, mais de 155 milhões de brasileiros vão escolher representantes em 5.569 municípios

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em BrasíliaOpens in new window

Presidente da corte, Cármen Lúcia, participa de cerimônia Alejandro Zambrana/Secom/TSE - 12.09.2024

A presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministra Cármen Lúcia, participa neste sábado (5), da cerimônia de verificação da integridade e autenticidade dos sistemas eleitorais. Procedimento é padrão e ocorre sempre na véspera do 1º turno das eleições.

Na ocasião, serão verificados três sistemas: gerenciamento da totalização, o receptor de arquivos de urna e a informação de arquivos de urna. No domingo (6), mais de 155 milhões de brasileiros vão escolher representantes em 5.569 municípios.

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O primeiro sistema é um conjunto de programas que pretende acompanhar os recebimentos e gerenciar as totalizações dos resultados das eleições a partir dos arquivos processados pelo Receptor de Arquivos de Urna.

Também serão analisados o sistema responsável por receber os pacotes gerados pelo Transportador de Arquivos e colocá-los à disposição para serem consumidos pelo Sistema de Gerenciamento da Totalização e o sistema responsável por fornecer ao Transportador de Arquivos a situação dos arquivos enviados e recebidos na base de dados da Justiça Eleitoral.


Combate às fakes news

Na manhã desta sexta-feira (4), Cármen Lúcia voltou a falar sobre o impacto das fakes news nas eleições. Ela afirmou que a desinformação foi inserida na sociedade por meio da tecnologia, com potencialidade e importância exponenciais, que podem levar ao cerceamento de liberdades. “Há um volume enorme de desinformações que se plantam e, em uma velocidade estonteante, dominam, chegam às nossas telas de toda forma e viralizam. A própria ideia de viralizar significa a ideia de disseminar um vírus na liberdade do ser humano”, disse.

Ainda segundo a ministra, a velocidade, a viralização e a verossimilhança das desinformações disseminadas nos meios digitais deixam as pessoas sem condições de escolher o candidato livremente.


“Criamos agora, no Brasil – o que nós conhecíamos nas décadas de 30, 40, no século passado –, o cabresto digital: alguém põe na nossa máquina, no nosso celular, no nosso computador, algo que nos desinforme. É contra isso que o direito hoje luta, para que a gente tenha a possibilidade de resgatar a plena liberdade de voto que realiza a democracia em qualquer parte do mundo”, disse.

Por fim, Cármen Lúcia destacou que, no Brasil, há uma população de mais de 200 milhões de habitantes e mais de 155 milhões de eleitores, o que torna o país um alvo preferencial daqueles que ganham todos os recursos pelo abuso das máquinas. “A Justiça Eleitoral brasileira está atenta. Estas eleições representam desafios, mas também grandes possibilidades. O maior deles é garantir que cada um possa pensar diferente”, defendeu a magistrada.

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