O diretório nacional do Cidadania decidiu que o partido vai aderir ao modelo de federação partidária para a disuta das eleições deste ano. Segundo a legenda, três siglas disputam a preferência do Cidadania para a formação de uma aliança: PSDB, Podemos e PDT. No próximo sábado (19), o partido definirá com quem quer construir a federação. Por enquanto, o Cidadania mantém o senador Alessandro Vieira (Cidadania-ES) como pré-candidato para a presidência da República. Contudo, isso pode mudar após a criação da federação. "As discussões vão prosseguir, para garantir que a decisão seja tomada com o máximo de cuidado e sempre olhando para os interesses do país", afirmou o senador. Caso o Cidadania opte pelo PSDB, a federação partidária também pode ter a participação de União Brasil e MDB, visto que esses três partidos começaram a discutir na terça-feira (15) a possibilidade de uma aliança para o pleito deste ano. Após o encontro, o presidente do PSDB, Bruno Araújo, sinalizou que o Cidadania tem interesse na junção com as demais siglas. A instituição das federações partidárias foi regulamentada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Essa aliança terá vigência por prazo indeterminado, e os partidos federados conservam nome, sigla, número e filiados, bem como o acesso aos recursos do Fundo Partidário ou do Fundo Eleitoral. Também não se altera o dever de prestar contas dos recursos públicos que receberem. As legendas que se unirem em uma federação deverão permanecer na nova instituição por, no mínimo, quatro anos. A agremiação que se desligar antes desse prazo não poderá ingressar em outra federação e, ainda, não poderá celebrar coligação nas duas eleições seguintes. Além disso, não poderá utilizar o Fundo Partidário durante o tempo que faltar para completar os quatro anos em que deveria estar na federação. A exceção a essa regra ocorre no caso de a federação ser extinta apenas porque os partidos que a compõem irão se fundir ou, então, porque um deles irá incorporar os demais.