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Comissão aprova isenção no IR para quem ganha até R$ 5.000; veja detalhes da proposta

Projeto também concede desconto de IR para quem ganha até R$ 7.350; texto depende de votação no plenário

Brasília|Lis Cappi e Rute Moraes, do R7, em Brasília

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O ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), durante votação da proposta para ampliar isenção do IR Vinicius Loures/Câmara dos Deputados - 16.07.2025

O projeto que amplia a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000 foi aprovado na comissão especial da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (16). A aprovação teve apoio unânime do colegiado, em votação simbólica, sem placar de votos. O texto segue para análise do plenário, que deve analisar a matéria em agosto.

A adequação na faixa de isenção foi proposta pelo governo. Além de definir que não vai mais haver mais cobrança de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000, o projeto traz uma isenção parcial para pessoas com salários entre R$ 5.001 e R$ 7.350.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Projeto que isenta o Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 foi aprovado pela comissão da Câmara.
  • Isenção parcial para salários entre R$ 5.001 e R$ 7.350 também está prevista na proposta.
  • Medida pode beneficiar 14 milhões de pessoas e terá um custo de aproximadamente R$ 25 bilhões.
  • Texto precisa ser aprovado no plenário da Câmara até 30 de setembro para entrar em vigor em janeiro de 2026.

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A previsão, segundo o relatório apresentado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), é de que a isenção total beneficie 14 milhões de pessoas, enquanto a cobrança parcial alcance 500 mil.

A readequação tributária tem um custo estimado de R$ 25 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda. Para compensar esses valores, uma das alternativas do projeto é a taxação adicional aos super-ricos.


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Essa mudança prevê uma cobrança gradual para quem recebe a partir de R$ 50 mil por mês, ou R$ 600 mil por ano. A alíquota pode alcançar 10% para rendimentos iguais ou superiores a R$ 1,2 milhão por ano.

A cobrança é prevista com a criação do IRPFM (Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas Mínimo).


O relatório de Lira diz que essa tarifa será cobrada “de modo proporcional ao valor dos rendimentos apurados até o limite de 10%”. “Quando o valor dos rendimentos for igual ou superior a R$ 1,2 milhão, a alíquota será de 10%”, diz o texto.

Deputados de oposição, em especial de partidos como PL e Novo, defendem que a tributação para faixas de rendas elevadas fique de fora do projeto.


Próximos passos de votação

Com o fim da votação na comissão, o texto segue para votação do plenário. Essa etapa deve ser concluída apenas em agosto, quando os parlamentares voltarem do recesso. Quando a votação for concluída na Câmara, o texto segue ao Senado.

Para valer a partir de janeiro de 2026, conforme prevê o Planalto, o texto precisa virar lei até 30 de setembro deste ano. O prazo considera toda a análise do Congresso e a sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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