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R7 Brasília

Coronel da PM apresenta atestado e vai faltar a depoimento à CPI da Câmara Legislativa do DF

No lugar de Reginaldo de Souza Leitão, deve depor no colegiado no dia 26 de outubro o ex-diretor da Abin Saulo Moura da Cunha

Brasília|Edis Henrique Peres, do R7, Brasília


CPI avalia possibilidade de reconvocar coronel
CPI avalia possibilidade de reconvocar coronel

O coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Reginaldo de Souza Leitão apresentou um atestado à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos e não vai comparecer ao depoimento marcado para a quinta-feira (26) da próxima semana. No lugar de Leitão, vai depor no colegiado da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) o ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Saulo Moura da Cunha.

Segundo o atestado médico apresentado pelo coronel, ele vai ficar afastado das funções até 30 de outubro. Leitão é suspeito de ter integrado um grupo de mensagens em que os participantes trocavam informações sobre as manifestações do 8 de Janeiro.

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No grupo, a PM teria recebido alertas da Abin, na manhã de 8 de janeiro, sobre a possibilidade de manifestações violentas na Esplanada. No entanto, mesmo com os avisos, não houve uma intensificação das estratégias para impedir os atos extremistas.

No lugar de Leitão, vai depor o ex-diretor da Abin Saulo Moura da Cunha. O requerimento de convocação dele foi apresentado por parlamentares de oposição, resultado de um movimento que afirma que o governo federal tinha conhecimento dos riscos e da proporção das manifestações, mas falhou no planejamento da segurança dos prédios dos Três Poderes. 


Suposto treinamento militar

Na quinta-feira (19), a comissão espera ouvir o major da PMDF Cláudio Mendes dos Santos, preso pela Polícia Federal em março e suspeito tanto de atuar na incitação dos atos antidemocráticos quanto de ter ensinado estratégias militares aos extremistas.

Até o momento, a CLDF já ouviu 28 depoimentos em 29 sessões, e, segundo o presidente da CPI, Chico Vigilante, espera indiciar cem pessoas no relatório final, que deve ser votado em dezembro.

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