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CPI das Bets deve ser instalada em 12 de novembro

Colegiado pretende apurar o aumento da influência de jogos virtuais e apostas esportivas no orçamento das famílias brasileiras

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Colegiado pretende apurar o aumento da influência de jogos virtuais e apostas esportivas no orçamento das famílias brasileiras Joédson Alves/ Agência Brasil

A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets, que pretende apurar o aumento da influência de jogos virtuais e apostas esportivas no orçamento das famílias brasileiras, deve ser instalada em 12 de novembro.

Inicialmente, o colegiado seria instaurado na sexta-feira (25), mas a ação foi adiada pelo líder interino do governo no Senado, Otto Alencar (PSD-BA), pois, às sextas-feiras, o Senado não faz sessões presenciais. Por ser o senador mais velho em exercício, com 77 anos, regimentalmente ele é quem preside as instalações das CPIs da Casa.

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No processo de instalação, os membros devem eleger um presidente e um vice-presidente para comandar a comissão. Após isso, um acordo deve definir o nome do relator, que conduzirá as investigações.

O colegiado ainda pretende apurar possíveis ligações entre as casas de apostas com organizações criminosas, incluindo a lavagem de dinheiro. Os integrantes vão votar requerimentos para que influenciadores digitais também sejam ouvidos. Eles terão de explicar os valores recebidos pela divulgação dessas plataformas.


Entre os famosos que podem ser chamados pela CPI estão: Gusttavo Lima, Deolane Bezerra, Tirullipa, Whindersson Nunes e a Gkay. Além deles, a comissão pensa em convocar representantes das principais casas de aposta online — como Blaze Apostas e Cassinos, Super Bet e Vai de Bet —, e também de empresas como Non Stop (uma agência de gerenciamento de carreira de artistas) e Loterj. Haverá também o convite para o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ser ouvido.

Após a instalação, os membros podem protocolar requerimentos pedindo a convocação ou o convite de pessoas que julguem auxiliar na investigação. Além disso, podem ainda pedir acesso a documentos sigilosos sobre o assunto, que tramitam na Justiça.

A comissão, criada em 8 de outubro, terá 130 dias para conduzir as investigações e um orçamento de R$ 110 mil.

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