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STF ouve réus dos núcleos da desinformação e gerenciamento das ações no plano golpista

Entre os ouvidos, estão ex-assessores de Bolsonaro, o ex-diretor da PRF e servidores cedidos à Abin

Brasília|Do R7

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RESUMO DA NOTÍCIA

  • STF inicia audiências sobre a trama golpista pós-eleições de 2024.
  • Os depoimentos incluem ex-assessores de Bolsonaro e ex-diretor da PRF.
  • Marcelo Bormevet, policial da Abin, nega conhecer Bolsonaro e envolvimento em espionagem.
  • Delegado Fernando Oliveira expressa preocupação sobre movimentações antes do dia 8 de janeiro.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Ex-diretor geral da PRF, Silvinei Vasques, é um dos que presta depoimento nesta fase da ação Wilton Junior/Estadão Conteúdo - 20/06/2023

O STF (Supremo Tribunal Federal) começou a ouvir, nesta quinta-feira (24), os réus dos núcleos 2 — responsável pelo gerenciamento das ações — e 4 — voltado à desinformação — da trama golpista articulada após as eleições de 2024.

Os depoimentos ocorrem simultaneamente nas Primeira e Segunda Turmas da Corte, por videoconferência. Entre os réus estão os ex-assessores de Jair Bolsonaro Marcelo Câmara e Filipe Martins, além do ex-diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques.


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Um dos primeiros a prestar depoimento foi Marcelo Araújo Bormevet, policial federal cedido à Abin (Agência Brasileira de Inteligência), durante a gestão de Alexandre Ramagem. Bormevet afirmou não conhecer Jair Bolsonaro e disse nunca ter recebido qualquer demanda do ex-presidente.

Ele também declarou que nunca teve acesso ao First Mile, software supostamente utilizado pela chamada “Abin Paralela” para espionagem ilegal de autoridades e adversários políticos, segundo aponta o inquérito. Além disso, ressaltou que sua indicação para o cargo na PF não partiu de Bolsonaro.


Em seguida, falou Fernando de Sousa Oliveira. Delegado da PF e ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça e ex-secretário-adjunto de Segurança Pública do DF, ele afirmou ter questionado a viagem de férias de Anderson Torres, então secretário de Segurança do DF.

Isso aconteceu às vésperas do dia 8 de janeiro. Fernando disse que ficou preocupado com as movimentações em frente ao QG do Exército, em Brasília. Mas Torres teria dito a ele que confiava na Polícia Militar do Distrito Federal e a corporação estava acostumado com esse tipo de manifestação.

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