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Dino defende atuação da PF contra suspeitos de hostilizar Moraes

'Passou da hora de naturalizar absurdos', disse o ministro; corporação cumpriu mandados de busca e apreensão nesta terça

Brasília|Giselle Santos, do R7, em Brasília


Dino defendeu ação da PF contra agressores
Dino defendeu ação da PF contra agressores

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, defendeu nesta quarta-feira (19) a atuação da Polícia Federal na investigação das supostas agressões sofridas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes no aeroporto de Roma, na Itália. A PF cumpriu nesta terça (18) mandados de busca e apreensão nas casas das três pessoas apontadas como responsáveis pelas ofensas feitas ao magistrado e sua família. Para o ministro, "passou da hora de naturalizar absurdos".

"A medida se justifica pelos indícios de crimes já perpetrados. Tais indícios são adensados pela multiplicidade de versões ofertadas pelos investigados. Sobre a proporcionalidade da medida, sublinho que passou da hora de naturalizar absurdos", disse o ministro em mensagem publicada nas redes sociais.

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Os mandados foram expedidos para endereços localizados em Santa Bárbara d'Oeste, no interior de São Paulo. Agentes apreenderam aparelhos celulares na residência do empresário Roberto Mantovani Filho e sua mulher, Andrea Mantovani. O empresário Alex Zanatta também é alvo de buscas.

Os três foram abordados pela PF no sábado (15), ao desembarcarem no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e responderão em liberdade a um inquérito por crimes contra a honra e de ameaça. Os mandados foram expedidos pela ministra do STF Rosa Weber.


Alex Zanatta prestou depoimento à PF em Piracicaba, no interior de São Paulo, no domingo (16), e negou ter feito ofensas ao ministro. Nesta terça (18), foram ouvidos o empresário Roberto Mantovani Filho e sua esposa, Andreia Mantovani. O casal negou as agressões, mas confirmou que se envolveu em um desentendimento com a família de Moraes.

Sobre o caso

Alexandre de Moraes esteve na Itália com a família para uma palestra na Universidade de Siena, no Fórum Internacional de Direito, na sexta-feira (14). Ao tentar embarcar de volta para o Brasil, o magistrado foi hostilizado por brasileiros no aeroporto de Roma, que teriam se referido ao ministro como bandido e comunista. O filho de Moraes também teria sido agredido por um dos investigados.


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Com a repercussão do caso, diversas autoridades se manifestaram em defesa do ministro do STF.

'Animais selvagens'

Nesta quarta (19), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou os suspostos agressores de Alexandre de Moraes a "animais selvagens" e pediu punição severa para os envolvidos no caso.

"Essa gente que renasceu no neofascismo colocado em prática no Brasil tem que ser extirpada, e nós vamos ser muito duros com essa gente, para eles aprenderem a ser civilizados", declarou Lula em entrevista coletiva em Bruxelas, na Bélgica, onde participa da cúpula que reúne países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia (UE).

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