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Distritais derrubam veto de Ibaneis a texto que proíbe descontar mais de 30% do salário de devedores

Votação ocorreu no plenário da Câmara Legislativa do DF, nesta quarta; foram contabilizados 21 votos contrários e três ausências

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Câmara Legislativa do Distrito Federal, em Brasília, composta por 24 deputados
Câmara Legislativa do Distrito Federal, em Brasília, composta por 24 deputados Câmara Legislativa do Distrito Federal, em Brasília, composta por 24 deputados

A Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) derrubou nesta quarta-feira (12) o veto do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), ao projeto de lei que proíbe os bancos de descontarem mais de 30% da folha de pagamento de pessoas com dívida. A votação ocorreu no plenário, com 21 votos contrários e três ausências.

De acordo com a CLDF, com a derrubada, as instituições financeiras que oferecem crédito no DF deverão "se guiar pelo princípio do crédito responsável, analisando, no conhecimento técnico que lhes é próprio, a condição de solvabilidade de cada devedor no momento da concessão, a fim de que não haja comprometimento ao mínimo existencial".

O projeto — de autoria do deputado Roosevelt Vilela (PL) e aprovado em segundo turno em novembro de 2022 — também obriga a instituição financeira a fazer um abatimento proporcional dos juros quando o cliente pagar parcelas antecipadas. A intenção é evitar que servidores façam empréstimos consignados "além do que o consumidor pode pagar".

Com a derrubada do veto, a instituição bancária também fica obrigada a disponibilizar em até 15 dias, sob pena de multa, o acordo de empréstimo que fez com o cliente.

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Segundo consta na justificativa do projeto, "o problema do superendividamento do Distrito Federal jaz em sua esmagadora maioria dentre os funcionários públicos e pensionistas do Distrito Federal correntistas do BRB".

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