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Eduardo Bolsonaro chama relatório da PF sobre suposta tentativa de golpe de ‘porcaria’

Ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado nesta quinta-feira (21) por tentativa de golpe de Estado

Brasília|Rute Moraes, do R7, em Brasília

Eduardo Bolsonaro chama relatório da PF sobre suposta tentativa de golpe de ‘porcaria’ Mario Agra / Câmara dos Deputados - 14/08/2024

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o indiciamento do ex-mandatário, por parte da PF (Polícia Federal), nesta quinta-feira (21). Mais cedo, ao lado de outras 36 pessoas, Bolsonaro foi indiciado no inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado após o resultado das eleições presidenciais de 2022.

Há pouco, Eduardo usou as redes sociais para comparar a ação ao indiciamento do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. “O que acontece nos EUA, acontece no Brasil”, declarou o deputado, após chamar o relatório da PF de “porcaria”.

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Ele comentou ainda o trecho da representação da PF, que alega que o ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro Filipe Martins burlou o sistema migratório e não “realizou o procedimento de saída com o passaporte em território nacional”. As informações foram apuradas e noticiadas pelo R7.

“A PF está conseguindo ser mais criativa do que aquela maravilhosa imprensa”, disse Eduardo. “Esse mesmo relatório porcaria, que indiciou Bolsonaro e várias outras pessoas, está dizendo que o Felipe Martins forjou uma ida aos EUA para, talvez, provocar um as férias na prisão. Só pode.”


Para o parlamentar, a PF quer “nos fazer crer ainda que as autoridades imigratórias americanas são idiotas, jogando, como bom esquerdista, a culpa e responsabilidade no colo dos outros”. Martins chegou a ser preso em fevereiro deste ano na operação Tempus Veritatis. Ele é suspeito de participação em um suposto esquema de golpe de Estado. Apesar disso, o passaporte dele continha registro de entrada nos Estados Unidos. Os registros constam no controle migratório norte-americano.

“Como se a autoridade imigratória tivesse comido bola e não checado nos passaportes quem estava com o presidente Bolsonaro”, completou o deputado.


No relatório do “inquérito do golpe”, entregue ao STF (Supremo Tribunal Federal), os investigadores defendem a seguinte tese: “Tudo indica que alguém apresentou o passaporte dele entre os integrantes da comitiva presidencial, embora ele não estivesse na comitiva”.

Para Sebastião Coelho da Silva, advogado de Martins, a afirmação do relatório não consegue se sustentar. “Vejo com naturalidade eventual citação do nome de Filipe em relação à viagem, pois a PF precisa tentar justificar o que fez. Não conseguirá!”, afirmou o advogado.

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