Brasília Defesa de Cid diz que ele vai responder 'o que for conveniente' em depoimento na CPI na quinta

Defesa de Cid diz que ele vai responder 'o que for conveniente' em depoimento na CPI na quinta

O ex-ajudante de ordens permaneceu em silêncio em depoimento à CPMI do Congresso Nacional

  • Brasília | Giovanna Inoue, do R7, em Brasília

Cid permaneceu em silêncio na CPMI do Congresso

Cid permaneceu em silêncio na CPMI do Congresso

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro Mauro Cid afirmou que ele vai responder às perguntas durante o depoimento na CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) na quinta-feira (24).

Segundo o advogado, Cid "vai responder àquilo que ele souber e o que for conveniente" e "não tem nada a esconder e nada em seu poder".
 

O presidente da CPI, deputado Chico Vigilante, afirma que o depoimento de Cid é importante para esclarecer os fatos anteriores ao 8 de Janeiro. "Se ele falar tudo que ele sabe, será muito esclarecedor pra população brasileira", afirma. 

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O ex-ajudante de ordens prestou depoimento à CPMI do Congresso Nacional em julho, mas permaneceu em silêncio. Ele está preso desde 3 de maio, após uma operação que apura um esquema de fraude em cartões de vacinação. O militar também é investigado nos casos das joias de Jair e Michelle Bolsonaro (PL) e dos atos extremistas do 8 de Janeiro.

Cid foi preso por supostamente ter inserido dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos cartões de vacina da família Bolsonaro. Ele também é suspeito de envolvimento no esquema ilegal de venda de joias recebidas pelo ex-presidente em viagens oficiais. 

Recuo da defesa de Mauro Cid

O advogado Cezar Bitencourt recuou depois de indicar uma possível delação premiada de Mauro Cid. Ele assumiu a defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro há menos de uma semana e pessoas próximas garantem que, após a publicação das notícias referentes à delação, Bitencourt passou a ser pressionado. O advogado teria recebido ligações da defesa de Bolsonaro e de pessoas próximas ao ex-presidente.

A entrada de Bitencourt no caso foi a segunda troca de advogados na defesa de Cid desde que o militar foi preso. Uma semana após ele ter sido detido, em 3 de maio, Rodrigo Roca abandonou o caso, sendo substituído por Fenelon.

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