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Em julho, 958 mil deixaram Bolsa Família após melhorarem condição financeira, diz ministro

Dados foram divulgados pelo ministro Wellington Dias na manhã desta terça; este ano, 3,5 milhões de pessoas já saíram da pobreza

Brasília|Do R7, em Brasília

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Ministro detalhou dados em entrevista nesta terça-feira Diego Campos / Secom / PR - 22.07.2025

O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, anunciou que, em julho, pelo menos 958 mil famílias deixaram de receber o Bolsa Família porque conseguiram emprego estável ou melhoraram a condição financeira como empreendedores. A declaração foi dada em entrevista ao Bom Dia, Ministro, nesta terça-feira (22).

Para o ministro, o fortalecimento da renda das famílias brasileiras permite que milhares de pessoas superem a pobreza e se emancipem dos programas de transferência de renda.


RESUMO DA NOTÍCIA

  • Em julho, 958 mil famílias deixaram o Bolsa Família após melhorarem suas condições financeiras.
  • O ministro Wellington Dias informou que 3,5 milhões de pessoas saíram da pobreza desde janeiro deste ano.
  • A emancipação das famílias é resultado de ações de inclusão produtiva e qualificação profissional.
  • A inflação negativa em alimentos e redução de preços beneficiaram diretamente as famílias, segundo dados do IBGE.

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“A gente está falando aí de aproximadamente 3 milhões e meio de pessoas que saíram da pobreza de janeiro para cá. Na verdade, já são mais de 8,6 milhões de pessoas que superaram a pobreza desde o início do governo do presidente Lula”, disse.

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Segundo Wellington, do total de desligamentos em julho, 536 mil famílias cumpriram o prazo máximo na Regra de Proteção. Elas alcançaram renda mensal entre R$ 218 e meio salário mínimo por pessoa no núcleo familiar e completaram 24 meses de permanência no critério, período em que recebiam 50% do valor do benefício.


Segundo o ministro, essa emancipação faz parte de um conjunto de políticas voltadas à inclusão produtiva e à geração de oportunidades.

“Temos três blocos de ações. O primeiro é a educação: quem recebe o Bolsa Família precisa estar matriculado, estudando, frequentando escola, sendo aprovado. O segundo é uma parceria com estados, municípios e setor privado, com foco em qualificação profissional. E o terceiro é o apoio ao pequeno negócio, por meio de programas como o Acredita, o Pronaf e o Agroamigo”, explicou.


Segurança alimentar

O ministro também destacou os dados sobre a redução do custo da alimentação. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) registrou, em junho, inflação negativa de - 0,18% nos alimentos.

Os dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) também mostraram que, entre abril e junho de 2025, 16 das 17 capitais monitoradas tiveram redução no custo da cesta básica. Carne, ovos, arroz e feijão ficaram mais acessíveis.


“Isso é muito importante, porque, com o aumento da produtividade e financiamento do Plano Safra, a gente garante condições para que a alimentação chegue com preço mais justo ao povo brasileiro”, pontuou.

“Queremos redução de preços por uma capacidade de produzir mais numa mesma área, com mais tecnologia, com financiamento acessível. Esse é o ganho que queremos alcançar”, finalizou.

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