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Em Londres, Bolsonaro é recepcionado pelo rei Charles 3º

Encontro se deu durante uma recepção oferecida pelo monarca na tarde deste domingo (18), no Palácio de Buckingham

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Em Londres (Inglaterra), o presidente Jair Bolsonaro cumprimenta rei Charles 3º
Em Londres (Inglaterra), o presidente Jair Bolsonaro cumprimenta rei Charles 3º

Em Londres, o presidente Jair Bolsonaro (PL) se reuniu com o novo rei do Reino Unido, Charles 3º, que assumiu o trono após o falecimento de sua mãe, a rainha Elizabeth 2ª. O encontro se deu durante uma recepção oferecida pelo monarca na tarde deste domingo (18), no Palácio de Buckingham, na capital britânica, e contou com a participação de outros chefes de estado.

Participaram da recepção os presidentes Joe Biden (Estados Unidos) e Emmanuel Macron (França), além do primeiro-ministro Justin Trudeau (Canadá), entre outros. A recém-nomeada primeira-ministra britânica, Liz Truss, também esteve presente.

Bolsonaro chegou à capital britânica na manhã deste domingo para participar das celebrações em torno da despedida da rainha da Inglaterra Elizabeth 2ª, que morreu no dia 8 deste mês, na Escócia. O líder brasileiro visitou a Câmara Ardente e assinou o Livro de Condolências — a assinatura faz parte do protocolo de funeral da realeza.

Após passar pelo caixão da rainha, o presidente prestou condolências à família real e ao povo do Reino Unido. "Nossos sentimentos à família da rainha e ao povo do Reino Unido. No Brasil, temos forte em nossa lembrança ainda sua passagem por lá, em 1968. Por tudo que ela representou para o seu país e para o mundo, o momento é de pesar e de reconhecimento de tudo que ela fez pelo mundo", disse Bolsonaro.


Depois das celebrações, Bolsonaro seguirá para Nova York, nos Estados Unidos, no final da tarde desta segunda-feira (19), para participar da Assembleia-Geral das Nações Unidas, na terça-feira (20). Tradicionalmente, o representante do Brasil é o primeiro a discursar na cerimônia, que reúne as lideranças de 193 países.

Em seu discurso na abertura da 77ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, nos Estados Unidos, no próximo dia 20 de setembro, Bolsonaro mencionará a guerra na Ucrânia, além das consequências econômicas e sanitárias da pandemia de Covid-19. Ele também pretende defender a segurança alimentar global e o meio ambiente.


Durante o evento, Bolsonaro se reunirá de forma bilateral com os presidentes do Equador, da Guatemala, Polônia e Sérvia, Guilherme Lasso, Alejandro Giammattei, Andrzej Duda e Aleksandar Vučić, respectivamente. O líder brasileiro se encontrará, ainda, com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. Não há previsão de compromissos com chefes de grandes potências mundiais.

Enquanto isso, o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso Nacional, assume a Presidência da República do Brasil por quatro dias durante as viagens internacionais de Bolsonaro, e no lugar do vice-presidente, Hamilton Morão (Republicanos-RS), e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

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Pacheco é o terceiro na linha de sucessão presidencial e é a terceira vez que assume o cargo. A legislação brasileira determina que candidatos não podem assumir o cargo de presidente seis meses antes das eleições. Mourão disputa uma vaga ao Senado pelo Rio Grande do Sul, e Lira, segundo na linha de sucessão, tenta a reeleição ao cargo de deputado federal.

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