O presidente Jair Bolsonaro (PL) confirmou presença na Assembleia Geral das Nações Unidas, que vai ocorrer em 20 de setembro em Nova York, nos Estados Unidos. Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro a discursar na cerimônia, que reúne as lideranças de 193 países. Durante evento nesta semana em Brasília, Bolsonaro contou que negocia com os organizadores ampliar o tempo de sua declaração na cerimônia. "Hoje fiz a primeira reunião para discurso da ONU no mês que vem. Vamos dar notícia para o Brasil, de lá para cá. Meu tempo é de 15 minutos, [mas] estamos tentando passar para 20 [minutos]", disse o presidente.Na última edição do evento, em 2021, Bolsonaro garantiu que todos os brasileiros que quisessem poderiam ser vacinados contra a Covid-19 até novembro daquele ano. "Até o momento, o governo federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas e mais de 140 milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que representa quase 90% da população adulta. Oitenta por cento da população indígena também já foi totalmente vacinada. Até novembro, todos que escolheram ser vacinados no Brasil serão atendidos", disse na ocasião.Na edição de 2020, o chefe do Executivo brasileiro disse que havia interesses comerciais por trás do aumento de queimadas e desmatamentos no país e defendeu o rigor da legislação ambiental brasileira. Além disso, enumerou medidas econômicas para enfrentar os efeitos da pandemia, como o auxílio emergencial.Já na edição de 2019, Bolsonaro defendeu a soberania do país sobre a região amazônica e voltou a criticar o que chamou de "sensacionalismo instrumentalizado" para atacar o Brasil. "Meu governo tem o compromisso solene com a preservação ambiental e com o desenvolvimento sustentável", declarou. Ele afirmou ainda que sua política era de "tolerância zero" a qualquer crime contra a natureza e se disse favorável a aceitar ajudas externas para explorar os recursos nacionais. "Estamos prontos para aproveitar de forma sustentável todo o nosso potencial."