Em meio a alta da Covid, DF nomeia nova secretária de Saúde
Médica especialista em ginecologia e obstetrícia, Lucilene Maria Florêncio já chefiou hospitais regionais e estava lotada no Iges
Brasília|Jéssica Moura e Luiz Calcagno, do R7, em Brasília
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), nomeou a médica especialista em ginecologia e obstetrícia Lucilene Maria Florêncio como secretária de Saúde. O ato saiu em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (6).
Lucilene já atuou como médica na rede pública do DF e na rede particular do Entorno. Além disso, ocupou vários cargos de gestão na Secretaria de Saúde nos últimos anos. A carreira como gestora começou em janeiro de 2016, durante o governo de Rodrigo Rollemberg (PSB), quando foi nomeada diretora do Hospital Regional do Guará.
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Cinco meses depois, ainda no governo Rollemberg, foi escolhida Superintendente de Saúde da Região Sudoeste. Na época, em janeiro de 2018, servidores do Hospital Regional de Taguatinga chegaram a promover um protesto contra a remoção de um enfermeiro da unidade de saúde.
Já no governo Ibaneis, em 2019, na gestão do secretário Osnei Okumoto, foi secretária-adjunta. Em janeiro de 2020, a médica foi nomeada para comandar a Região Oeste, que inclui os hospitais regionais de Ceilândia e de Brazlândia, onde ficou até maio.
Na sequência, Lucilente deixou a superintendência e foi nomeada para a vice-presidência do Iges-DF, quando Mariela de Jesus foi confirmada pela Câmara Legislativa como presidente da entidade.
Acordo com o governo
Lucilene assume a vaga no lugar do militar do Exército Manoel Luiz Pafiadache, que foi nomeado em agosto do ano passado, após a demissão de Osnei Okumoto. Pafiadache representava uma proximidade, durante a pandemia, do governo do DF com o Ministério da Saúde, onde o general já tinha atuado.
A exoneração de Pafiadache saiu na mesma edição da nomeação da médica. Ao R7, o governador do DF já havia confirmado a saída do general e a escolha da substituta. A troca ocorre em meio à alta no contágio de Covid-19 na capital federal. A taxa de transmissão tem apresentado crescimento desde 5 de maio e, na última quarta-feira (1º), alcançou o índice de 1,47 — o que significa que cada 100 contaminados transmitem o vírus para, em média, 147 pessoas.