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R7 Brasília

Em nível crítico, ocupação de leitos de UTI Covid-19 no DF chega a 91%

Na rede pública, restam quatro vagas para os pacientes mais graves acometidos pela Covid-19

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Índice de ocupação dos leitos de UTI no DF é considerado crítico
Índice de ocupação dos leitos de UTI no DF é considerado crítico

A taxa de ocupação dos leitos públicos de UTI para tratar os pacientes mais graves acometidos pela Covid-19 chegou a 91,11% no Distrito Federal nesta quarta-feira (19). É o que aponta o painel InfoSaúde, atualizado às 6h55. Na rede pública, restam apenas quatro vagas para acomodar os infectados.

O índice, considerado crítico, não atingia esse nível desde junho do ano passado, segundo o monitoramento da Fundação Oswaldo Cruz. Diante do aumento de demanda por vagas, na semana passada, o governo local anunciou um plano de mobilização de leitos em sete fases. As novas vagas seriam disponibilizadas conforme a necessidade. Na ocasião, dez leitos extras foram abertos, e havia a previsão de mobilizar outros dez ainda nesta quarta.

Procurada, a Secretaria de Saúde ainda não respondeu se pretende avançar para a próxima fase do plano e ampliar a quantidade de leitos disponíveis.

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No momento, a rede dispõe de 65 leitos Covid-19. Desses, apenas quatro estão vagos, 41 ocupados e 20 bloqueados. Entre os leitos livres, dois são destinados a recém-nascidos, e os outros dois são para adultos. No momento, sete pacientes com suspeita ou diagnóstico da infecção estão na fila de espera por uma dessas vagas.


Na rede particular, a situação é mais favorável: 59,35% dos leitos adultos estão ocupados, e metade dos leitos pediátricos está livre. Das 137 vagas mobilizadas, 51 ainda estão disponíveis aos pacientes graves.

A pressão sobre o sistema de saúde tem aumentado nas últimas semanas diante da expansão das infecções, já que a variante Ômicron, mais contagiosa, teve a transmissão comunitária confirmada no DF. A capital federal acumula 28.012 casos ativos da Covid-19. Nesta terça (18), foram 4.780 novos diagnósticos da infecção. A taxa de reprodução do vírus, que acumula sucessivas altas, chegou a 2,31 e se aproxima de índice recorde.

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