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R7 Brasília

Em protesto a julgamento contra Bolsonaro, bancada do PL anuncia obstrução na Câmara

Partido promete usar mecanismos regimentais para atrasar ou impedir a votação de propostas no plenário da Casa

Brasília|Do R7

Bancada do PL na Câmara
Bancada do PL na Câmara vai obstruir pauta da Casa Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados - 26.3.2025

O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), anunciou nesta quarta-feira (26) que a bancada do partido na Casa vai entrar em regime de obstrução como forma de protesto ao julgamento do STF (Supremo Tribunal Federal) que tornou réu o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.

A obstrução é um recurso utilizado por parlamentares para impedir o prosseguimento dos trabalhos legislativos no plenário. Os mecanismos mais utilizados para isso são pronunciamentos, pedidos de adiamento da discussão e da votação de propostas e saída do plenário para evitar o quórum mínimo para deliberação de projetos.

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“Hoje arbitrariamente tornam o presidente Bolsonaro e mais sete réus nesse processo. Mas queremos dizer que, se pensaram que íamos abaixar a cabeça, hoje já começamos a obstrução na Câmara. Hoje aqui, na Câmara, ninguém vai fazer nada. Não houve Ordem do Dia. E nós vamos continuar nessa trincheira da luta: da luta pela democracia; da luta pelo direito ao devido processo legal, que está sendo aviltado pelo Supremo Tribunal Federal; da luta nas ruas”, disse Sóstenes na tribuna do plenário da Câmara.

“Nós vamos ocupar as ruas para defender o legado de um homem honrado, o presidente Bolsonaro. Eu quero dizer à esquerda que hoje, só hoje, nós vamos ocupar esta tribuna e o nosso tempo para defender o nosso líder maior. A partir de amanhã, nós vamos voltar a falar do brasileiro que foi enganado na eleição, com a promessa de picanha e cervejinha barata, e agora não tem nem picanha, nem café, nem ovo, nem abóbora, nem legumes”, acrescentou.


Para Sóstenes, há uma tentativa de calar políticos de direita. “Nós não vamos deixar nem as ruas, nem as redes sociais. Podem tentar censurar à vontade. Nós sabemos usar as redes sociais não porque fazemos fake news, mas porque falamos a verdade. Nada se pode contra a verdade”, afirmou. 

“O que nós estamos vendo agora é um superpoder, o STF, se sobrepondo aos demais Poderes. Aliás, isso virou uma aliança do Executivo de suprema esquerda com o Supremo Tribunal Federal. Isso é inadmissível na nossa Constituição”, acrescentou o deputado.

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