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Em tom de campanha, Pacheco faz discurso em convenção do PSD

O senador abordou temas como emprego, economia e educação. Ele foi anunciado por Kassab como aposta à Presidência em 2022

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Pacheco participou de convenção do PSD ao lado de Kassab, Eduardo Paes e outros políticos
Pacheco participou de convenção do PSD ao lado de Kassab, Eduardo Paes e outros políticos Pacheco participou de convenção do PSD ao lado de Kassab, Eduardo Paes e outros políticos

Depois de ser confirmado pelo presidente do PSD, Gilberto Kassab, como o nome do partido para as eleições à Presidência da República no ano que vem, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), disse que o PSD vai apresentar soluções para o país e destacou que um dos focos da legenda será reduzir as desigualdades entre a população brasileira. Pacheco discursou na convenção do partido, na manhã deste sábado (23), no Rio de Janeiro. 

De acordo com o senador, “o Estado e a política brasileira têm obrigação de dar as condições mínimas” para que todos os brasileiros vivam com dignidade. Pacheco ressaltou que o Brasil tem sido injusto com a maior parte da sociedade e citou a crise econômica do país como o principal reflexo disso. Segundo ele, não é possível admitir inflação alta e taxa de juros elevada.

Pacheco abordou a situação dos brasileiros que perderam a renda por causa da pandemia e se disse favorável a um programa social mais robusto, que atenda às atuais necessidades das famílias mais pobres. Ele defendeu responsabilidade por parte das lideranças públicas, mas salientou que “é perfeitamente possível equilibrar a necessidade de que as pessoas tenham a mínima capacidade de comprar itens da cesta básica com a responsabilidade fiscal”.

“Nós precisamos mais do que nunca garantir a essas pessoas carentes um programa sustentável, que tenha um valor responsável. E essa responsabilidade fiscal não significa reduzir expectativa das pessoas. É obrigação dos técnicos, matemáticos, dos cientistas econômicos, de nós, políticos, darmos essa solução imediatamente, de termos um programa social dentro da responsabilidade fiscal, com a qual não podemos intransigir”, argumentou.

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Na última quinta (21), o presidente do Congresso deu declarações favoráveis à mudança da forma de cálculo que fixa o teto de gastos públicos. ”Temos a obrigação de dar solução de um jeito ou de outro à questão social”, afirmou o senador.

União

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Para o senador, o Brasil precisa de mais união. “Precisamos estar unidos. Isso significa buscar convergências e respeitar divergências, quem é diferente da gente. Precisamos desse sentimento de união, deixando para lá polarização, radicalização e extremismo”, comentou Pacheco, completando que os agentes públicos devem puxar o exemplo.

“Nós precisamos provocar cada vez mais respeitabilidade entre poderes, instituições e pessoas. O exemplo dado por homens públicos é fundamental para que tenhamos na sociedade essa cultura do respeito, inclusive com juízo e equilíbrio no uso de redes sociais, no uso da comunicação”, afirmou.

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Pacheco destacou que “todos os problemas do Brasil podem ser resolvidos”. “O Brasil precisa aprender com o Brasil. Certamente, em cada lugar do Brasil há uma experiência bem-sucedida de administração, de inclusão, de combate ao preconceito, de evolução social, de melhora de saúde, educação e segurança. Tenhamos humildade de reconhecer que em algum outro lugar há boas experiências contidas.”

Em um discurso já em tom de campanha, Pacheco abordou temas que deve tratar com a população, caso seu nome seja, de fato, validado para a candidatura do ano que vem. “Para que a política serve se não for para dar o mínimo de felicidade para as pessoas? Felicidade é o cidadão poder sair de casa para trabalhar porque tem um emprego. É ele ter segurança de quando a mulher for no posto de saúde, ela vai ser atendida com dignidade. É ele saber que quando o filho vai à escola, vai saber já no começo da vida a escrever e a ler”, frisou o senador.

“[Felicidade] é ele saber que vai ter um transporte público que vai chegar no horário e funcionar bem. É ele saber que vai ter dignidade para chegar ao trabalho, que vai ser respeitado como cidadão, sem discriminação, sem preconceito de qualquer natureza. Nós temos que abominar o preconceito no Brasil. Precisamos de muito pouco para ser felizes, e nós temos de dar as respostas ao Brasil, resolver os problemas das pessoas” acrescentou.

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