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Empresário 'parece bater' no rosto do filho de Moraes no aeroporto de Roma, diz PF; veja imagens

Caso aconteceu em julho, quando o magistrado esteve na Itália com a família para uma palestra no Fórum Internacional de Direito

Brasília|Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Caso aconteceu em julho no aeroporto de Roma
Caso aconteceu em julho no aeroporto de Roma

O inquérito da Polícia Federal sobre o tumulto no aeroporto internacional de Roma que envolveu a família do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes revela que o empresário Roberto Mantovani "parece bater as costas de sua mão direita no rosto de Alexandre Barci", filho de Moraes. O caso aconteceu em 14 de julho, quando o magistrado esteve no país europeu com a família para participar de uma palestra no Fórum Internacional de Direito, na Universidade de Siena.

Mais cedo, o ministro do STF Dias Toffoli prorrogou o inquérito sobre as supostas ofensas ao ministro Alexandre de Moraes no aeroporto italiano e retirou o sigilo da ação. Os suspeitos são os empresários Roberto Mantovani e Andreia Mantovani. A defesa dos investigados afirmou que se trata de uma investigação "nitidamente direcionada" e "que o sigilo serve aos interesses de apenas uma das partes" (veja nota completa abaixo)

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Para PF, é preciso mais tempo para analisar as imagens
Para PF, é preciso mais tempo para analisar as imagens

A medida atende a um pedido da PF, que solicitou prazo maior para a conclusão das investigações. A corporação alega que é necessário mais tempo para concluir a análise das imagens enviadas pelas autoridades italianas.

Em depoimento à PF, Moraes, a esposa e os filhos afirmaram que as ofensas e as agressões sofridas pela família no aeroporto de Roma tiveram motivação política e ocorreram com o intuito de causar constrangimento ao magistrado. A defesa dos agressores nega ter havido um empurrão e cita desentendimento.


Defesa

Leia a íntegra da nota enviada pela defesa dos investigados: 

Causa estranheza o fato de ser decretado o sigilo das imagens do aeroporto na Itália e, na mesma decisão, ser baixado o sigilo dos autos, de sorte a que um relatório, feito por um agente da Polícia Federal, não por peritos, seja devassado com parte dessas mesmas imagens, com ilações extremamente tendenciosas, no mínimo criativas. Se as imagens captadas no aeroporto são sigilosas, o relatório que as revela de forma seletiva também deveria ser, por evidente. A impressão que fica é a de que o sigilo serve aos interesses de apenas uma das partes, com a utilização de imagens escolhidas a dedo, impedindo que a integralidade delas seja de conhecimento público. Fica muito evidente tratar-se de uma investigação que tem lado e que é nitidamente direcionada.

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