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Advogado de casal suspeito de hostilizar Moraes nega empurrão e cita desentendimento

Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani prestaram depoimento nesta terça-feira à Polícia Federal

Brasília|Giovana Cardoso e Gabriela Coelho, do R7, em Brasília

Os suspeitos de agredir Alexandre de Moraes em Roma
Os suspeitos de agredir Alexandre de Moraes em Roma Os suspeitos de agredir Alexandre de Moraes em Roma

A defesa dos supostos agressores do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e de seus familiares afirmou que Roberto Mantovani, em depoimento, negou ter havido um empurrão durante a discussão no aeroporto internacional de Roma. "Ele disse que, em razão de ofensas que eram proferidas a sua esposa, ele afastou essa pessoa, que ele nem sequer sabia quem era. Mas o indivíduo já fazia ofensas bastante pesadas e muito desrespeitosas a sua mulher", afirmou o advogado a jornalistas. 

Os empresários Roberto Mantovani Filho e Andreia Mantovani, suspeitos de terem hostilizado o ministro Alexandre de Moraes, prestaram depoimento nesta terça-feira (18), em Piracicaba (SP).

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O trio é apontado como o responsável pelas agressões ao ministro e à família dele. O filho do magistrado também teria sido agredido por um dos três envolvidos. Os suspeitos foram abordados pela PF no sábado (15), ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e responderão em liberdade a inquérito por crimes contra a honra e ameaça.

Moraes foi xingado e chamado pelos agressores de comunista. O ministro conduziu o TSE durante as eleições de 2022 e é relator dos inquéritos sobre os ataques do 8 de Janeiro. O STF informou que não vai se manifestar sobre o caso.

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Mantovani Filho foi candidato a prefeito de Santa Bárbara d'Oeste (SP) pelo PL em 2004, mas perdeu as eleições. Atualmente, ele é filiado ao PSD.

Outro suspeito

Alex Zanatta, apontado como um dos três suspeitos de envolvimento na agressão ao ministro, prestou depoimento à Polícia Federal em Piracicaba, no interior de São Paulo, na manhã do domingo (16). 

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Ao sair do depoimento, o advogado de Zanatta, Ralph Tórtima, afirmou que o cliente nega todas as acusações. "Ele, em absoluto, fez qualquer ofensa ao ministro, mas nós estaremos esclarecendo isso nos autos, e tudo será muito bem esclarecido no curso das investigações", disse.

A reportagem apurou que o depoimento foi rápido e o suspeito negou os xingamentos, mas não deu mais detalhes sobre o ocorrido.

A legislação

Os supostos agressores podem sofrer responsabilização criminal. Segundo o Código Penal, os crimes praticados por brasileiros no exterior ficam sujeitos à lei brasileira, e os envolvidos devem responder por agressão, ameaça, injúria e difamação.

Leia mais: Caso Moraes: saiba o que diz a lei sobre crimes praticados por brasileiros no exterior

A legislação brasileira pune a ameaça (artigo 147), a difamação (artigo 139) e a injúria (artigo 140), além de prever sanção a quem ataca um servidor público em razão do exercício de sua função (artigo 331). Esse último ponto prevê a maior pena: até dois anos de detenção ou multa.

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