Entenda o que acontece com Silvinei Vasques, ex-diretor da PRF, em meio nova prisão
Probabilidade é de que ex-PRF cumpra pena na Papuda, mas defesa pedirá mudança
Brasília|Giovana Cardoso, do R7, em Brasília
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Apesar da nova prisão por tentativa de fuga na sexta-feira (26), o ex-diretor da PRF (Polícia Rodoviária Federal) Silvinei Vasques já havia sido condenado a pelo menos 24 anos de prisão por tentativa de golpe.
Com o novo episódio, Vasques ainda deverá passar por audiência de custódia, na qual será avaliada a legalidade da detenção e decidido se ele continuará preso.
Segundo informações obtidas pelo R7 Planalto, após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinar a prisão preventiva de Vasques, a defesa pedirá que o cumprimento da medida ocorra em um presídio de Santa Catarina, estado onde o ex-diretor da PRF e sua família residem.
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Os advogados também pretendem apresentar à Primeira Turma do STF um embargo declaratório, com pedido de redução da pena imposta a Vasques, condenado a mais de 24 anos de prisão por envolvimento na trama golpista.
Apesar do pedido da defesa, a probabilidade é de que Vasques, que já retornou para o Brasil, fique preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, em ala própria, segundo informou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues.
O ex-diretor foi preso nesta sexta ao tentar embarcar no Paraguai. De acordo com autoridades, ele chegou a usar um documento com informações falsas, se passando por um cidadão paraguaio chamado Julio Eduardo.
Antes da tentativa de fuga, Vasques trabalhava como secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação da Prefeitura de São José, em Santa Catarina, mas pediu exoneração do cargo.
Como mostrou o R7 Planalto, o pedido de desligamento ocorreu no mesmo dia em que ele foi condenado pela Primeira Turma do STF a mais de 24 anos de prisão por participação na trama golpista.
Entenda a prisão do ex-diretor em três pontos
Saída de casa
Conforme a decisão do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, policiais federais informaram que Vasques esteve em casa, onde cumpria prisão domiciliar, até as 19h22 de quarta-feira (24), momento em que não foi mais visto entrando ou saindo do local, nem mesmo usando carro.
Ainda segundo o despacho, imagens das câmeras de segurança mostram que Silvinei colocou em um carro alugado seu animal de estimação e itens destinados ao animal, como ração e “diversos sacos de tapete higiênico para cães”. A decisão não informou se o cachorro foi levado até o Paraguai.
Tornozeleira eletrônica
Na madrugada desta quarta-feira (25), a Polícia Federal informou que a tornozeleira eletrônica de Silvinei Vasques ficou sem sinal de GPS e, no mesmo dia, deixou de emitir qualquer outro sinal, possivelmente em razão do término da bateria.
Diante disso, por volta das 23h, uma equipe da corporação foi acionada para apurar um possível descumprimento das medidas judiciais impostas ao ex-diretor da PRF.
A fuga
Por volta das 19h06, Vasques colocou bolsas — “não eram malas”, destaca a decisão — no porta-malas do veículo.
Em seguida, colocou outros itens no banco traseiro, incluindo ração e diversos sacos de tapete higiênico para cães, pelo lado do passageiro. Aproximadamente às 19h22, ele foi até o carro carregando potes comedouros para ração e conduzindo um cachorro, aparentemente da raça pitbull.
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