Brasília Enterro de bebê que morreu em creche do DF será neste sábado

Enterro de bebê que morreu em creche do DF será neste sábado

Parentes se despedirão de Amariah Noleto, 6 meses, a partir de 14h30, em Planaltina. A Polícia Civil investiga o caso

  • Brasília | Luiz Calcagno, do R7, em Brasília

Morte da bebê é investigada pela 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), em Brasília

Morte da bebê é investigada pela 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina), em Brasília

Luiz Calcagno/R7

Está marcado para 14h30 deste sábado (23) o velório de Amariah Noleto, 6 meses, que morreu em uma creche de Planaltina, no Distrito Federal. O sepultamento será às 16h30, no cemitério da cidade. A suspeita é que a bebê tenha sido sufocada por uma das donas da creche, que é cuidadora no local. Ela era responsável por cuidar dos bebês com menos de 1 ano. A mulher, de 22 anos, está presa. O caso é investigado pela 31ª Delegacia de Polícia (Planaltina).

A morte da criança ocorreu na última quarta-feira (20), por volta de 12h. Segundo relatos de monitoras da creche à polícia, a bebê teria sido colocada em um saco de pano que a impedia de se mexer. Ela chorava insistentemente em um quarto quando a cuidadora responsável, que segurava talheres para alimentar outras crianças, largou os objetos sobre a mesa, entrou no cômodo onde estavam os bebês e trancou a porta, de acordo com os relatos.

Uma das monitoras, que preparava o almoço das outras crianças, viu o momento em que a suspeita bateu a porta e relatou que, em seguida, o choro da neném pareceu mais abafado. A testemunha, no entanto, diz não ter se dado conta que Amariah poderia estar em risco. Em seguida, a mulher saiu do quarto, trancou a porta e deixou a chave em cima de um armário, segundo relato das funcionárias da creche.

A testemunha contou à Record TV que pôs as crianças mais velhas para dormir e deixou o trabalho às 13h. Amariah teria ficado no quarto sem cuidados pelo menos até 16h, quando o pai chegou para buscá-la. Outra monitora foi pegar a criança e a encontrou de bruços, com os lábios roxos e os olhos entreabertos. Ela pediu ajuda.

A monitora responsável pelos cuidados de Amariah, junto com a outra proprietária da creche, levou a menina para o Hospital Regional de Planaltina antes que o pai tomasse conhecimento do estado da filha. Na unidade, médicos tentaram reanimar a menina, mas ela não resistiu. As donas da creche disseram à família que Amariah teria se engasgado.

A ocorrência sobre suspeita de morte criminosa só foi registrada na madrugada do dia seguinte, depois que o primo do pai da vítima, Jonas Noleto, 26 anos, recebeu uma série de áudios de monitoras da creche que suspeitavam que a cuidadora e sócia do estabelecimento teria sufocado Amariah. Se ficar provado o crime, a suspeita poderá responder por homicídio doloso (quando há a intenção de matar) com dolo eventual.

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