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Equipe da Suíça deve vir ao Brasil para ajudar na restauração de relógio destruído por extremista

Na sequência, será definido um cronograma para as diferentes etapas de reparo do objeto, que fica no Palácio do Planalto

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Relógio de Balthazar Martinot foi destruído durante invasão ao Palácio do Planalto
Relógio de Balthazar Martinot foi destruído durante invasão ao Palácio do Planalto Relógio de Balthazar Martinot foi destruído durante invasão ao Palácio do Planalto

Uma equipe técnica de especialistas suíços deve vir ao Brasil ainda neste mês de fevereiro para ajudar na restauração do relógio Balthazar Martinot, destruído por extremistas durante invasão do Palácio do Planalto em Brasília, em 8 de janeiro.

A visita será supervisionada por curadores e especialistas brasileiros. Na sequência, será definido um cronograma para as diferentes etapas de restauração do relógio. Ainda não há data definida para a vinda dos suíços.

Como mostrou o R7, a Curadoria dos Palácios Presidenciais acionou técnicos de uma relojoaria da Suíça para apoio no conserto do relógio. Em resposta, a Embaixada da Suíça no Brasil ofereceu o suporte de especialistas e artesãos do país europeu. A invasão dos prédios dos Três Poderes "despertaram profunda emoção na Suíça, assim como uma forte solidariedade com as instituições e a democracia brasileira".

Leia também: Invasão em Brasília completa um mês; prejuízo chegou a R$ 21 milhões, e 1,4 mil foram presos

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A embaixada, então, apresentou uma iniciativa de restauração do patrimônio histórico danificado. "Um produtor suíço de relógios de longa tradição e experiência ofereceu o apoio de alguns dos maiores especialistas e artesãos para a restauração da peça. Os detalhes da cooperação ainda estão sendo definidos. Numa primeira avaliação, levando em conta os graves danos sofridos e as características e complexidade do relógio, será necessário o engajamento de um conjunto de especialistas", diz o governo.

O relógio do século 17 foi doado pela Corte francesa a dom João 6º. O objeto ficava no 3º andar, onde está localizado o gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Foi fabricado por Balthazar Martinot, relojoeiro do rei Luís 14. Existem apenas dois relógios desse autor — o outro está exposto no Palácio de Versalhes, na França.

Em 23 de janeiro, a Polícia Federal prendeu em Uberlândia (MG) o homem de 30 anos filmado ao destruir o relógio. Câmeras de segurança flagraram o momento em que ele quebrou o objeto. Nas imagens, ele vem caminhando, para, derruba o relógio no chão e revira mesas e cadeiras. Depois, retorna e tenta destruir a câmera de segurança com um extintor de incêndio.

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