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Polícia prende homem que destruiu relógio do século 17 no Palácio do Planalto

Ele foi filmado durante os atos de vandalismo de 8 de janeiro e preso em Uberlândia (MG) nesta segunda-feira (23)

Brasília|Luiz Calcagno, do R7, em Brasília, a Natália Martins, da Record TV

A Polícia Federal prendeu em Uberlândia (MG), nesta segunda-feira (23), o homem de 30 anos filmado ao destruir um relógio do século 17 durante os ataques às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro. O objeto raro foi produzido na França pelo relojoeiro Balthazar Martinot, que trabalhava para a corte francesa.

O antes e o depois do relógio assinado por Balthazar Martinot
O antes e o depois do relógio assinado por Balthazar Martinot O antes e o depois do relógio assinado por Balthazar Martinot

O relógio foi um presente da França ao então rei dom João 6º e estava no 3º andar do Palácio do Planalto. Câmeras de segurança flagraram o momento em que o homem destruiu o objeto. Nas imagens, ele vem caminhando, para, derruba o relógio no chão e revira mesas e cadeiras. Depois, retorna e tenta destruir a câmera de segurança com um extintor de incêndio.

O governo federal pediu a uma relojoaria da Suíça que ajude a recuperar o relógio de Balthazar Martinot. Embora ainda não haja previsão da vinda dos profissionais ao Brasil, a Curadoria dos Palácios Presidenciais, comandada pelo arquiteto e urbanista Rogério Carvalho, já iniciou as tratativas. Apesar disso, Carvalho acredita que, diferentemente de outras obras vandalizadas, a restauração do relógio será "muito difícil".

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Entre as obras destruídas estão quadros assinados por Di Cavalcanti e Bruno Giorgi, a mesa de trabalho de Juscelino Kubitschek e a escultura de parede de madeira de Frans Krajcberg. O prejuízo nas sedes dos Três Poderes é estimado em R$ 18,5 milhões.

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