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R7 Brasília

Escolas públicas do DF seguem fechadas nesta segunda devido à greve dos professores

TJDFT julgou ilegal a paralisação e fixou multa de R$ 300 mil por dia de descumprimento da decisão; sindicato faz assembleia na quinta

Brasília|Fabíola Souza, do R7, em Brasília

Professores mantêm greve na rede pública
Professores mantêm greve na rede pública

As escolas públicas do Distrito Federal seguem fechadas nesta segunda-feira (8) devido à greve dos professores e orientadores educacionais da rede pública, que teve início no último dia 4. Neste domingo (7), o desembargador Roberto Freitas Filho, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDF), declarou a greve ilegal.

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A decisão menciona o imediato retorno ao trabalho de todos os profissionais, sob pena de multa diária de R$ 300 mil. Porém, o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) divulgou que ainda não foi notificado judicialmente da decisão e marcou assembleia geral da categoria para quinta-feira (11). Os profissionais reivindicam reestruturação de carreira e recomposição salarial.


Ainda segundo o Sinpro-DF, "por entender que a greve é justa e que a saída para ela está nas mãos do governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha, o sindicato recorrerá da decisão do desembargador Roberto Freitas Filho", apontou. 

Em entrevista ao Balanço Geral DF, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, afirmou que a pasta foi supreendida com a greve, pois um grupo de trabalho estava atuando para evitar a paralização dos profissionais. "A categoria achou que devia ter mais um aumento, além dos 18% que foi dado para todos os servidores do GDF", disse. A secretária se refere ao projeto sancionado pelo governador que aumenta em 18% o salário de servidores públicos efetivos, aposentados e pensionistas do DF. 

Reajuste salarial

O governador Ibaneis Rocha sancionou o projeto de lei que aumenta o salário de servidores públicos efetivos, aposentados e pensionistas do DF. O reajuste linear é de 18% e o governo dará o aumento em três parcelas de 6% no mês de julho de 2023, 2024 e 2025. O impacto aos cofres públicos será de R$ 8 bilhões.

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