‘Eu não vejo nenhuma necessidade de fazer reforma ministerial’, afirma Lula
Segundo o presidente, atual composição do governo dele é muito boa: ‘Estou satisfeito com os meus ministros’
Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse não ver “nenhuma necessidade” de realizar uma reforma ministerial neste momento. Ele afirmou estar satisfeito com a atual composição do governo, que segundo ele é “muito bom”. A declaração foi dada nesta sexta-feira (21) em entrevista para uma rádio do Piauí.
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“Eu não vejo nenhuma necessidade de fazer reforma ministerial. Eu estou satisfeito com os meus ministros. Aliás, você sabia que só Dom Pedro II e Getúlio Vargas têm mais experiência de presidir o Brasil que eu? Então, com a experiência que eu tenho, não preciso fazer reforma. A hora que precisar, eu vou mudar as pessoas. Mas estou com um governo muito bom”, afirmou Lula.
“Você não tem noção a ajuda que me dão esses meninos que foram governadores de estados. Todos. Muito competentes. E tem ministérios novos que estão começando agora. Não vejo necessidade agora, mas o presidente tem o poder de tirar e por na hora que quiser. As coisas estão indo bem, estamos na época da colheita. E na época da colheita vamos fazer mais gente dentro, e não mais fora. Estou muito tranquilo”, completou.
A declaração feita pelo petista ocorre em um momento que o governo federal é pressionado, por diversos segmentos, para atingir a meta de déficit zero ainda em 2024. Além disso, o próprio partido do presidente, o PT, tem feito um movimento de pressionar os ministros filiados aos partidos da base, mas que não têm tido tanto sucesso ao angariar votos em importantes projetos de interesse da União.
Além disso, a fala dele acontece dias depois de o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, ter sido indiciado Polícia Federal por ao menos seis crimes devido à suspeita de desvio de recursos públicos destinados a obras de pavimentação. Entre os crimes apontados pela corporação, estão os de falsidade ideológica, corrupção passiva e integrar organização criminosa. O presidente já declarou que Juscelino tem o direito de provar que é inocente.