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Ex-comandante da Marinha teria se colocado à disposição de Bolsonaro para golpe, diz Freire Gomes

Em depoimento à PF, ex-comandante do Exército afirmou que Almir Garnier Santos teria dado respaldo ao ex-presidente

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Ex-comandante da Marinha contrariou Exército e Aeronáutica
Ex-comandante da Marinha contrariou Exército e Aeronáutica Ex-comandante da Marinha contrariou Exército e Aeronáutica (Marcelo Camargo/Agência Brasil - 7.9.2022)

O ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos teria apoiado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na tentativa de um golpe de Estado após as eleições de 2022 e colocado a Força à disposição dele para levar o plano adiante. A afirmação foi feita pelo ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes em depoimento à Polícia Federal.

Segundo Freire Gomes, em uma reunião realizada no Palácio da Alvorada em 7 de dezembro de 2022, Bolsonaro apresentou aos então comandantes de Marinha, Exército e Aeronáutica um documento para decretar estado de sítio no Brasil e operação de Garantia da Lei e da Ordem.

Freire Gomes disse à PF que o ex-comandante da Aeronáutica Carlos de Almeida Baptista Junior e ele "afirmaram de forma contundente suas posições contrárias ao conteúdo exposto" e "que acredita, pelo que se recorda, que o almirante Garnier teria se colocado à disposição do Presidente da República".

Baptista Junior corroborou a versão. Segundo ele, "em uma das reuniões com os Comandantes das Forças, após o segundo turno das eleições presidenciais, dentro do contexto apresentado pelo então presidente Jair Bolsonaro de possibilidade de utilização dos institutos jurídicos da GLO e do Estado de Defesa, o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier Santos, afirmou que colocaria suas tropas à disposição de Jair Bolsonaro".

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Garnier Santos também foi intimado a prestar depoimento à PF sobre o suposto plano golpista de Bolsonaro, mas ficou em silêncio.

Nesta sexta-feira (15), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes retirou o sigilo dos depoimentos de militares e civis no inquérito que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado durante o governo de Jair Bolsonaro.

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