Ex-presidente Bolsonaro e aliados optaram por silêncio em depoimentos à PF
As declarações se tornaram públicas após a decisão do ministro Alexandre de Moraes
Brasília|Victoria Lacerda, do R7, em Brasília
Jair Bolsonaro e outras 14 pessoas escolheram exercer o direito constitucional de ficar em silêncio durante o interrogatório conduzido pela Polícia Federal no último mês. As oitivas fazem parte do inquérito que investiga uma possível formação de organização criminosa para instigar um golpe de Estado no país em 2022.
A lista inclui figuras proeminentes, como o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos, o ex-ministro da Casa Civil Walter Souza Braga Netto e o ex-ministro da Defesa e ex-comandante geral do Exército Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Os depoimentos vieram a público após o ministro Alexandre de Moraes, do STF, decidir retirar o sigilo das declarações de Bolsonaro e outras 26 pessoas nesta sexta-feira (15). Moraes justificou que a medida se fez necessária devido a "inúmeras publicações jornalísticas com informações incompletas sobre os depoimentos prestados à autoridade policial".
Vela a lista dos indivíduos que permaneceram em silêncio durante os interrogatórios:
Ailton Gonçalves Moraes Barros;
Almir Garnier Santos;
Amauri Feres Saad;
Angelo Martins Denicoli;
Augusto Heleno;
Filipe Martins;
Hélio Ferreira Lima;
Jair Messias Bolsonaro;
José Eduardo de Oliveira e Silva;
Marcelo Câmara;
Mario Fernandes;
Paulo Sérgio Nogueira;
Rafael Martins;
Ronald Ferreira de Araújo Júnior;
Walter Braga Netto.