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Glauber Braga é retirado à força da cadeira do presidente da Câmara: veja imagens

Sinal da TV Câmara foi cortado, e imprensa impedida de entrar no plenário

Brasília|Lis Cappi, Yumi Kuwano e Joice Gonçalves, do R7, em Brasília

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LEIA AQUI O RESUMO DA NOTÍCIA

  • Glauber Braga foi retirado à força da presidência da Câmara dos Deputados durante protesto contra possível cassação.
  • A deputada Sâmia Bonfim, esposa de Glauber, foi agredida durante a ação da Polícia Legislativa.
  • A transmissão da TV Câmara foi cortada enquanto Glauber ocupava a cadeira da presidência, e a imprensa foi impedida de entrar no plenário.
  • Houve tumulto na Câmara, com violência contra jornalistas enquanto se tentava abrir espaço para Glauber sair.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) foi agredido e arrastado pela Polícia Legislativa Federal para fora do plenário da Câmara dos Deputados após se recusar a deixar a cadeira da presidência durante protesto contra o avanço do processo que pode culminar na cassação dele, nesta terça-feira (9).

A mulher de Glauber e também deputada, Sâmia Bonfim (PSOL-SP), presenciou a ação. A parlamentar disse que foi agredida durante a ação dos policiais.


Vídeos registrados por parlamentares de dentro do plenário mostraram a forma como Glauber foi conduzido pelos policiais. Segundo relato da deputada Maria do Rosário (PT-RS), o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), determinou que a polícia retirasse o parlamentar à força.

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Depois que Glauber deixou o plenário, houve tumulto no Salão Verde da Câmara. O espaço estava lotado de profissionais da imprensa, que foram impedidos de ficar no plenário durante o protesto do deputado do PSOL.


Policiais legislativos tentaram abrir espaço para que Glauber passasse e agrediram jornalistas que estavam no caminho. Uma profissional da RECORD relatou ter sido atingida no estômago durante a confusão.

Glauber Braga foi retirado à força por policiais
Glauber Braga foi retirado à força por policiais Reprodução/Material cedido ao R7 - 9.12.2025

TV Câmara cortou transmissão; jornalistas foram expulsos do plenário

Durante o protesto de Glauber, a equipe de segurança da Câmara retirou jornalistas do plenário da Casa e limitou o acesso ao espaço a outros deputados, que filmaram a ação dos policiais legislativos contra Glauber.


O protesto de Glauber ocorreu durante uma sessão de discursos parlamentares. A TV Câmara transmitia a sessão, mas cortou o sinal após cerca de 15 minutos que o deputado do PSOL passou a ocupar a cadeira da presidência.

Depois disso, jornalistas foram retirados do plenário aos poucos. A ação policial para retirar Glauber aconteceu quando a imprensa já estava fora do plenário.


Cassação de Glauber

Nesta terça-feira, Hugo Motta informou que o plenário da Câmara vai começar a analisar a partir desta quarta-feira (10) os processos de cassação envolvendo Glauber Braga e outros dois deputados: Carla Zambelli (PL-SP) e Alexandre Ramagem (PL-RJ).

Glauber responde a um processo por agredir, em abril de 2024, um militante do MBL (Movimento Brasil Livre) dentro da Câmara dos Deputados.

Na ocasião, o militante teria feito insinuações sobre a ex-prefeita de Nova Friburgo Saudade Braga, mãe do deputado, que na época estava doente. Ela faleceu 22 dias após o ocorrido.

Em abril deste ano, o Conselho de Ética da Câmara aprovou o pedido de cassação de Glauber. A palavra final cabe ao plenário.

Protesto em agosto da oposição não teve interferência da polícia

Em agosto deste ano, parlamentares de oposição ocuparam o plenário da Câmara por dois dias em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Naquela ocasião, contudo, a Polícia Legislativa não interviu para expulsar os deputados. Além disso, a imprensa não foi impedida de acessar o plenário daquela vez.

A manifestação só terminou após líderes partidários negociarem um acordo para o fim do protesto.

Mesmo assim, alguns parlamentares resistiram até a última hora a encerrar a manifestação.

Durante aquele protesto, o espaço destinado à Mesa Diretora da Câmara ficou lotado de deputados. No dia que o ato acabou, muitos se colocaram no caminho de Hugo Motta e tentaram evitar que ele ocupasse a cadeira da presidência. Mesmo assim, não houve ação da Polícia Legislativa.

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