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Governo federal vai enviar seis aeronaves para repatriar brasileiros em Israel 

Primeira aeronave, com capacidade para 230 passageiros, decola ainda neste domingo

Brasília|Laísa Lopes, do R7, em Brasília, e Augusto Fernandes, da Record TV

Conflitos em Israel começaram neste sábado (7)
Conflitos em Israel começaram neste sábado (7)

O governo federal vai enviar seis aeronaves para repatriar os brasileiros em Israel que desejam voltar para o Brasil. A primeira aeronave, um modelo KC-30, com capacidade para transportar 230 passageiros, decola neste domingo (8) para a Itália, onde ficará aguardando orientações para seguir ao aeroporto de Tel Aviv, em Israel. Médicos e psicólogos participarão do translado para prestar suporte aos brasileiros repatriados. A informação foi divulgada após reunião de coordenação do governo no Palácio do Itamaraty, em Brasília.

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De acordo com o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, o primeiro voo de volta ao Brasil deve acontecer até terça-feira (10). O governo mantém contato com embaixadas e aguarda a montagem de uma lista com os nomes dos brasileiros que têm interesse em retornar ao país.


As seis aeronaves usadas na operação serão duas do modelo KC-30, que têm capacidade para até 230 passageiros; duas KC-390, com capacidade para até 80 passageiros; e outras duas VC-2, com capacidade para até 40 passageiros.

Até o momento, um brasileiro se feriu e dois estão desaparecidos na zona de conflito no Oriente Médio.


De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, cerca de 90 brasileiros vivem na Faixa de Gaza ou nas cidades de Israel localizadas na zona de conflito. Fora da área dos ataques registrados, a estimativa é que 14 mil brasileiros vivam em Israel e outros 6 mil na Palestina, segundo informou o Itamaraty.

Ainda neste domingo (8), às 16h, no horário de Brasília, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir, na sede da entidade em Nova York. A convocação extraordinária foi definida pelo Brasil, que ocupa a presidência do órgão pela primeira vez. Serão tomadas decisões, no âmbito do organismo, sobre os ataques.


O número de mortos em Israel depois dos ataques do grupo extremista Hamas passou de 500, informou a imprensa local neste domingo, citando como fonte o grupo Zaka, que trabalha no resgate de corpos.

Ajuda

O governo federal afirmou que o Escritório de Representação em Ramalá e a embaixada em Tel Aviv oferecem telefones de plantão para ajudar os residentes da área.

Veja os contatos:

• Embaixada em Tel Aviv: +972 (54) 803 5858

• Escritório de Representação em Ramalá: +972 (59) 205 5510

Entenda

O grupo palestino Hamas lançou neste sábado (7) mais de 5.000 foguetes em direção a Israel e sequestrou corpos de soldados israelenses mortos em confrontos na fronteira, afirmou a ala militar da organização islâmica, enquanto Israel declarava estado de alerta de guerra.

O Departamento de Estado dos EUA classifica, desde 1997, o Hamas como uma organização terrorista.

Militantes do Hamas conseguiram se infiltrar no país, inclusive com o uso de parapentes. Eles mataram e sequestraram civis e militares.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu uma forte resposta ao Hamas por sua ofensiva militar surpresa.

"Estamos em guerra. Isso não é uma simples operação. [...] O inimigo pagará um preço sem precedentes", disse Netanyahu em uma mensagem de vídeo em que reconheceu que o Hamas lançou "um ataque-surpresa criminoso" e anunciou ter ordenado "uma extensa mobilização" de reservistas.

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