Governo usa Crepúsculo e Star Wars para explicar proposta de isenção do IR nas redes sociais
Vídeo publicado nas redes oficiais faz referência a personagens da ficção e se eles pagariam ou não o tributo
Brasília|Rafaela Soares, do R7, em Brasília
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Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

O governo federal usou personagens de grandes sagas, como Star Wars, Senhor dos Anéis e Crepúsculo, para explicar o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5.000 (veja a seguir).
Com a legenda “Justiça Tributária: não é ficção, é realidade!”, o material apresenta cenários hipotéticos: por exemplo, o Super-Homem, Clark Kent, estaria isento do pagamento, enquanto Batman, o Bruce Wayne, teria que desembolsar 10% devido aos seus ganhos.
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Entre os exemplos, também estão o Pato Donald, que é marinheiro e por isso não pagaria Imposto de Renda perante as propostas do projeto, mas já o Tio Patinhas, conhecido pelos montes de dinheiro, teria que fazer o pagamento.
Outros exemplos:
Crepúsculo
- Bella Swan (estudante): isenta
- Carlisle Cullen: pagaria 10%
Universo Marvel
- Peter Parker (fotógrafo) - isento
- Tony Stark (Gênio, bilionário, playboy, filantropo) - pagaria 10%.
Nos comentários, vários internautas passaram a fazer as próprias comparações, como “Seu Madruga: isento, e Seu Barriga: paga 10%”, em referência a série Chaves.
A postagem, que conta com mais de 44.000 curtidas, foi aprovada pelos usuários. “O governo está se comunicando com todos”, afirma um dos comentários da publicação.
Projeto
Por 493 votos a favor e nenhum contrário, a Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (1°) um projeto de lei que amplia a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5.000. Todas as bancadas da Casa orientaram o voto favorável ao texto.
A adequação na faixa de isenção foi proposta pelo governo. Além de definir que não vai mais haver mais cobrança de Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000, o projeto traz uma isenção parcial para pessoas com salários entre R$ 5.001 e R$ 7.350.
A previsão, segundo o relatório apresentado pelo deputado Arthur Lira (PP-AL), é de que a isenção total beneficie 14 milhões de pessoas, enquanto a cobrança parcial alcance 500 mil.
A readequação tributária tem um custo estimado de R$ 25 bilhões, segundo o Ministério da Fazenda. Para compensar esses valores, uma das alternativas do projeto é a taxação adicional aos super-ricos.
Essa mudança prevê uma cobrança gradual para quem recebe a partir de R$ 50 mil por mês, ou R$ 600 mil por ano. A alíquota pode alcançar 10% para rendimentos iguais ou superiores a R$ 1,2 milhão por ano.
A cobrança é prevista com a criação do IRPFM (Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas Mínimo).
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